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A poucos dias de luta por cinturão, Lyoto avisa: "Tenho estilo para fazer frente a ele"

Baiano promete surpresa para luta que pode lhe devolver cinturão do UFC não acredita em favoritismo de Jon Jones

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06/12/2011 às 16:11 • Atualizada em 06/09/2022 às 10:38 - há XX semanas
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Machida venceu Rampage com golpe de caratê
Lyoto Machida é mais um dos muitos lutadores que já viveram os dois lados da emoção dentro do octógono. Em maio de 2009, no UFC 98, o baiano radicado em Belém conquistou o cinturão dos meio-pesados do maior evento de MMA do mundo ao conseguir um nocaute sensacional para cima do então campeão e invicto Rashad Evans. Praticamente um ano depois, no entanto, no UFC 113, sofreu a primeira derrota na carreira ao ser igualmente nocauteado pelo compatriota Maurício Shogun, que acabou levando o título. Agora, ele tem a chance de recuperar o maior posto da categoria contra uma jovem promessa que, na verdade, já se tornou uma realidade do esporte. O combate contra o americano Jon "Bones" Jones será a atração principal do UFC 140, que será realizado neste sábado, em Toronto, no Canadá. No meio do caminho entre a perda do cinturão e a chance de tê-lo novamente, Lyoto sofreu uma contestada derrota para Quinton "Rampage" Jackson, na decisão dividida dos juízes, e venceu o respeitado veterano Randy Couture com um golpe de caratê que até então só havia sido visto nas telas do cinema. O brasileiro promete uma surpresa como essa contra Jon Jones e se mostra confiante para a luta. Segundo ele, seu estilo bate com o do atual campeão: "Acredito muito no que posso fazer. Tenho estilo para fazer frente a ele. Confio muito nesse meu estilo, principalmente em relação à luta em pé. Confio também na minha velocidade, nos meus golpes. Apesar de ele ter muita qualidade, é só botando (no octógono) para ver o que vai acontecer", disse. Em entrevista exclusiva ao SporTV.com, Lyoto Machida falou sobre o período de treinamentos que enfrentou para o combate em solo canadense e, apesar de concordar que o americano é favorito para a mídia, disse que isso não se reflete na prática: "Ele pode ser o favorito no pensamento da mídia, mas eu chegando bem é 50 a 50. Não vai sair com nenhuma vantagem na minha frente. Vai iniciar a luta nas mesmas condições do que eu". O ex-campeão dos meio-pesados comentou ainda a ajuda que recebeu do amigo Anderson Silva e deu seu parecer sobre a alta rotatividade de campeões na categoria até 93kg, de longe a mais disputada do Ultimate Fighting Championship.

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