A derrota para o São Paulo intensificou as preocupações no Fazendão. Com oito pontos, o Bahia permaneceu na 16ª posição na tabela de classificação do Brasileirão, mas o time já não vence há sete partidas, tendo perdido os últimos cinco jogos. A má fase foi comentada pelo técnico Marquinhos Santos em entrevista coletiva após o jogo desta quarta-feira (17).
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Segundo o treinador, os erros individuais foram cruciais para o revés e um novo coelho deve ser tirado da cartola para a sequência da competição. "Perdemos para uma equipe que briga diretamente pelo título. Um grupo que sai Alan Kardec, entra Alexandre Pato; sai Souza e entra Denílson. É uma equipe qualificada, mas não serve de desculpa, nós não podemos só olhar para o o outro lado, temos que pensar no nosso porque a situação é muito incômoda", disse, antes de lembrar das falhas pelo lado esquerdo do Esquadrão.
"Houveram erros individuais. Não houve o acompanhamento de atletas que deveriam ser acompanhados nesses duelos (um para um). Terminou com duas situações pelo lado esquerdo, uma dobra em cima do Guilherme (Santos), duas situações onde aconteceram gols e foram determinantes no placar e para a derrota. Tivemos uma melhora de performance no segundo tempo, mas ainda pouco e abaixo do que aquilo que pretendemos", lamentou.
"Acho que temos que tirar o mesmo coelho (da cartola) que foi tirado no estadual, em um momento crítico, até semelhante ao qual vivemos. Íamos para um clássico totalmente desacreditados e conseguimos reverter um quadro que era totalmente negativo. Conquistamos um título estadual importante para o Bahia e agora esse é o mesmo momento. Não gosto de fazer uma análise em cima do calor da partida, quero rever esse jogo, mas ficou nítida a mudança de postura do primeiro para o segundo tempo", avaliou.
Apesar dos retornos do atacante Rhayner e do lateral-direito Diego Macedo, comemorados pelo treinador, Marquinhos vê as ausências de Anderson Talisca, vendido ao Benfica-POR e Lincoln, em recuperação de lesão, como determinantes para o baixo rendimento da equipe.
"Fiz opções em função até de como os jogadores se reapresentaram em avaliação técnica e física, numa decisão em conjunto, até para precaver lesões e entendendo que o São Paulo é uma equipe com muita força, velocidade e qualidade. Poderíamos perder o meio campo, independente do atleta que entrasse. Como aconteceu com o Pittoni, poderia ter acontecido de outra forma, mas creio que as ausências de Lincoln e de Talisca sejam o principal ponto de desequilíbrio. Fico satisfeito com o retorno do Rhayner, do Diego Macedo e agora é ganhar ritmo, pois são dois atletas importantes que ficaram muito tempo de fora e estão fazendo um reinício de ano pelo período que ficaram parados", pontuou.
Vale lembrar que, dos reforços contratados, apenas Léo Gago entrou em campo na noite de ontem (16).
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