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Capitais não têm bom resultado em escovação dental, mostra pesquisa

Os dados do desempenho dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os municípios do país foram divulgados pelo governo federal

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10/03/2012 às 19:18 • Atualizada em 30/08/2022 às 8:05 - há XX semanas
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No início do mês, o governo federal divulgou o desempenho dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) em todos os municípios do país. No quesito escovação dental, as capitais não se saíram bem. Em uma escala de 0 a 10, 19 capitais receberam nota inferior a 2 pelas ações de promoção e supervisão da escovação dos dentes. Somente quatro capitais conseguiram avaliação acima de 5, como mostra o Índice de Desempenho do SUS (Idsus), criado pelo Ministério da Saúde para avaliar 24 indicadores de qualidade e acesso à rede pública de saúde. No critério escovação dental, foi avaliado o número de pessoas que receberam orientação de um dentista ou outro profissional de saúde bucal sobre a maneira correta de escovar os dentes. Quanto maior a nota, maior o acesso da população à prevenção de doenças bucais, como cáries e problemas periodontais. A análise foi feita com base nos dados de 2010. A meta era oito procedimentos para cada 100 habitantes. Florianópolis ficou com o pior resultado no indicador, 0,02. Em seguida, aparecem Belém (0,10) e Boa Vista (0,18). As primeiras colocações ficaram com Fortaleza (7,12), Rio Branco (7,11) e Curitiba (6,89). A coordenadora de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde de Florianópolis, Marynes Reibnitz, atribuiu a baixa avaliação da cidade a um problema na transmissão dos dados da secretaria municipal para o sistema de informações do ministério. Segundo ela, as equipes de saúde bucal têm atendido nas escolas e em outros grupos da população, porém esses dados não foram informados ao ministério. No ano passado, 24 mil crianças de 9 e 10 anos receberam orientações dos dentistas e material para cuidar dos dentes na capital catarinense, como escova e fio dental. Em média, a prefeitura distribui 100 mil escovas dentárias por ano, informou a coordenadora. . “É muito triste porque não reflete o nosso trabalho”, comentou sobre a nota no Idsus. A previsão, segundo Marynes, é que o problema no repasse dos dados seja resolvido até o fim deste mês. As informações são da Agencia Brasil. A atualização dos dados no sistema nacional é responsabilidade de cada município. Independentemente de casos como a desatualização ou informações incompletas, a avaliação de técnicos do Ministério da Saúde é que o baixo desempenho em alguns indicadores está relacionado à pouca atenção e investimento dos municípios em alguns programas. O presidente do Conselho Federal de Odontologia, Ailton Morilhas, lembrou que os cuidados com os dentes e a gengiva previnem o surgimento de várias doenças. “Está mais que comprovado que várias doenças surgem da falta desses cuidados. Uma boa escovação é fundamental. Quem sai prejudicado é a população”. Quanto à redução no número de mortes por infarto, outro quesito avaliado pelo Idsus, as capitais tiveram notas melhores. Das 27 capitais, 92% ficaram com índice acima de 5. Na divulgação das notas do Idsus, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o governo federal vai usar os resultados como critério para premiar e conceder verba extra aos municípios e estados que alcançarem as metas de saúde.

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