O governo aumentou as alíquotas do PIS/Cofins para gasolina, etanol e diesel e vai contingenciar o Orçamento em mais R$ 5,9 bilhões para fechar as contas de 2017. Por meio de nota conjunta dos ministérios do Planejamento e da Fazenda, a equipe econômica explicou, nesta quinta-feira, que a elevação da carga tributária dos combustíveis vai resultar numa arrecadação adicional de R$ 10,4 bilhões este ano. A estimativa da área econômica do governo é que o aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis vai representar em média uma elevação de 7% para os consumidores.
A decisão frusta os brasileiros, que, em meio a uma crise já profunda, se deparam como novo aumento de impostos. "Elas (as medidas) são necessárias pela queda da arrecadação em função da recessão, que afetou o resultado das empresas e do setor financeiro e refletiu os prejuízos acumulados nos últimos dois anos. As medidas fazem com que o mais importante seja preservado, que é o ajuste e a garantia de que teremos uma trajetória de crescimento. O Brasil vai recuperar o crescimento no segundo semestre, e já vemos uma queda do desemprego", disse ontem o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para justificar o aperto extra.
Emmerson José comenta alta de impostos sobre os combustíveis
Âncora da Bahia FM e do iBahia, o comentarista Emmerson José traz nesta sexta-feira (21), no Portal, sua avaliação sobre o que representa esta decisão do governo federal, que pesará no bolso do consumidor brasileiro.
A alíquota para gasolina subirá de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 por litro, uma alta de R$ 0,41, que dará uma receita extra de R$ 5,191 bilhões. No caso do diesel, o aumento será de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 por litro (R$ 0,21), com arrecadação de R$ 3,962 bilhões
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Redação iBahia
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