Os 900 coletivos que estavam parados por conta de um protesto do Sindicato dos Rodoviários em Salvador voltaram circular por volta das 8h desta quarta-feira (1º). A paralisação começou às 4h nas maiores garagens das três concessionárias que atendem o sistema em Salvador.
Segundo Thiago Ferreira, da diretoria do sindicato, às 11h a categoria vai se reunir com os empresários para discutir todas as pautas que motivaram o protesto, além da gratificação do Carnaval e o pagamento da Participação em Lucros e Resultados (PLR) das empresas.
De acordo com Fábio Primo, vice-presidente da categoria, o descumprimento da convenção coletiva da categoria foi o que culminou na paralisação de hoje. "Entre os pontos que reclamamos é o não pagamento do FGTS, não fornecimento de farda, equiparação salarial da manutenção, demissões em massa, além de outras coisas que não estão sendo cumpridas", disse.
O número de ônibus que ficaram parados representa 30% do total de 3 mil ônibus da frota de Salvador, segundo o secretário municipal de Mobilidade (Semob), Fábio Mota. "Esse protesto pegou todo mundo de surpresa. Ninguém estava sabendo, nem eu e nem a população. Mas as concessionárias já foram todas notificadas e vão pagar multa", afirmou.
Somente em uma garagem, da Concessionário Integra Plataforma, 43 linhas ficaram paradas. Segundo os rodoviários, a garagem é uma das que mais afeta os passageiros que precisam pegar ônibus no Subúrbio e Centro.
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