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SALVADOR

Suspeito da morte de professor usou conta do WhatsApp da vítima

Nadson de Jesus Pepe, de 19 anos, foi espancado por um grupo depois da informação do crime espalhar pelo bairro

• 17/09/2015 às 14:52 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:58 - há XX semanas

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Suspeito de participar do assassinato do professor Deodarkson Aparecido Rêgo Pereira, 45 anos, Nadson Nadson de Jesus Pepe, de 19 anos, continuou usando a conta de Whatsapp da vítima após o crime. Segundo o delegado Marcelo Sansão, da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), Nadson ficou com o aparelho celular do professor e passou a usar o aplicativo após substituir a foto de perfil por uma dele. Nadson foi preso na manhã desta quarta-feira (16), no bairro de São Gonçalo do Retiro. Além dele, um adolescente de 16 anos já havia sido preso pelo crime e encaminhado para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI). Lá, o garoto contou que esteve na casa, mas não participou do crime. A versão do adolescente foi negada por Nadson. Nadson contou em depoimento que foi convidado pelo adolescente para participar de um programa. "Não tenho dúvidas de que o crime foi premeditado. Nadson conta que, dias antes do crime, ele foi convidado para ir até a casa do professor, e que o menor dizia que lá havia objetos de valor", explica o delegado. Deodarkson teria conhecido o adolescente no Porto da Barra e, desde então, o jovem passou a frequentar a casa para encontros amorosos. No dia do crime, Nadson se encontrou com o adolescente, e os dois foram de ônibus até o edifício Mar Azul, na rua Visconde de Itaborahy, em Amaralina. Lá eles tiveram o acesso ao prédio liberado pela vítima. "Ele [Nadson] diz que o professor teve relações só com o menor, e que na hora de pagar ele se recusou", diz o delegado. Ainda de acordo com Sansão, o valor cobrado pelo programa foi de R$150 e que esse dinheiro seria dividido entre os dois. Os dois amarraram Deodarkson e estrangularam ele. "Nadson conta que o menor ajudou a esganar o professor, mas o garoto nega. Ele disse que só amarrou a vítima", explica Sansão. O corpo do professor foi localizado na quarta-feira (14) depois que um morador estranhou o cheiro que estava vindo de um dos apartamentos e chamou a polícia. Após o crime, a dupla fugiu da casa levando o monitor do computador, relógio, celular e outros objetos da vítima. Câmeras de prédios vizinhos mostram os dois entrando em um ônibus. Após investigações, a polícia chegou até o adolescente após denúncias de que os objetos roubados estavam sendo vendidos. Ele estava em uma casa no bairro de Marechal Rondon. Ao ser apreendido, o jovem entregou Nadson. Segundo a polícia, informações de que Nadson teria matado o professor se espalhou pelo bairro e ele foi agredido por um grupo de moradores no bairro São Gonçalo do Retiro. Ele foi salvo por uma equipe da Polícia Militar que tinha ido ao local para prendê-lo. Além das denúncias, o uso do aplicativo Whatsapp da vítima ajudou a identificar Nadson.
Correio24horas

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