A boate Groove Bar divulgou uma nota nesta segunda-feira (19) negando que o estudante Bruno Abreu da Silva, 32 anos, tenha sido baleado por um segurança da casa no sábado. A nota diz que Bruno chegou à boate dizendo ter sofrido "disparos de um homem que se declarou policial, o qual não possui nenhum vínculo com o Groove Bar". Segundo a boate, Bruno estava no local mas saiu por volta de 2h da madrugada de sábado e tentou voltar à casa por duas vezes. Na primeira, ele disse que sofreu uma tentativa de assalto próximo ao bar e queria abrigo, mas sua entrada não foi permitida porque a boate já tinha fechado e porque Bruno "agia de forma agressiva". Em seguida, o rapaz teria provocado uma briga em frente ao Groove e fugido.
Minutos depois, Bruno voltou ao Groove dizendo que foi baleado pelo policial, que segundo ele trabalhava como segurança para o bar - o que é negado pela gerência da boate. A nota diz ainda que o serviço de segurança da Groove é terceirizado e nenhum profissional trabalha armado. "Todos os seguranças trabalham nas dependências do Groove e a casa não possui seguranças externos", conclui, lamentando ainda o ocorrido. Retrato faladoBruno fez nesta segunda o retrato falado do atirador, que deve ficar pronto em até 20 dias. Em depoimento à polícia, ele disse que saiu da boate e esperava amigos do lado de fora quando tentaram roubar seu celular. Bruno voltou à boate e pediu para chamar os amigos, mas teve acesso negado pelos seguranças. Ele então discutiu e entrou em luta corporal com um homem que ele identificou como segurança do local. Logo em seguida outro segurança apareceu e disparou duas vezes contra o rapaz, segundo seu depoimento. Atingido no braço e na perna do lado esquerdo, o jovem foi levado para o HGE e liberado no mesmo dia, já que não precisou passar por cirurgia. No sábado, o gerente do Groove, Plínio Marcos Silva, disse que a confusão foi do lado de fora da boate e que não há seguranças armados lá. “Nossa responsabilidade com o cliente é do lado de dentro apenas”, disse.
 |
|---|
| Bruno Abreu disse que foi atingido no braço e na perna por um dos seguranças do estabelecimento |
Veja também:
