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Receita Federal responde a denúncias de empresário preso em operação

Receita não explicou o motivo de o empresário nunca ter sido notificado sobre o débito, já que a investigação começou em 2002

• 02/09/2011 às 8:38 • Atualizada em 07/09/2022 às 0:43

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Depois de publicar entrevista com o empresário Paulo Sérgio Cavalcanti, preso na Operação Alquimia, o CORREIO procurou a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal para que as instituições se posicionassem diante das acusações de excesso feitas pelo investigado. Sobre o fato de a família inteira do empresário ter sido presa, a Receita justifica, em nota, que os indícios das investigações asseguram evidências da existência de vínculos entre as pessoas jurídicas e físicas no esquema. Quanto ao valor de R$ 1 bilhão, contestado pelo empresário, a Receita informa que é uma estimativa - ainda pendente de apuração - de prejuízo da União em decorrência do não recolhimento de tributos devidos pelo grupo de Cavalcanti. Sobre os bens que teriam sido confiscados, a nota esclarece que houve o sequestro de bens com intuito de garantir o pagamento da dívida com o fisco, no caso de não quitação. O texto não menciona, porém, o motivo de o empresário nunca ter sido notificado sobre o débito, já que a investigação começou em 2002. Segundo a PF da Bahia,  as informações sobre a investigação estão concentradas em Minas Gerais. A superintendência mineira da PF não respondeu aos questionamentos sobre o uso de algemas e outros constrangimentos pelos quais o empresário afirma que ele e sua família passaram.

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Acusações Empresário Operação Alquimia Receita Federal Resposta

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