Estreou na Netflix, o filme "A Sociedade da Neve". Baseado em fatos reais, o longa conta a história da luta pela sobrevivência de um grupo de amigos, após a queda de um avião em uma parte remota e de difícil acesso dos Andes.
Apesar de já ter sido contada diversas vezes, desta vez, a história tem como fonte de material o livro homônimo de 2008 de Pablo Vierci, amigo de infância dos jovens que estavam no voo 571 da Força Aérea Uruguaia. O grupo saiu de Montevidéu com destino ao Chile.
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“A Sociedade da Neve” disputa o Globo de Ouro 2024 de Melhor Filme Internacional, e luta por uma indicação no Oscar, na mesma categoria.
Viagem termina em tragédia
O avião levava o time de rugby amador uruguaio Old Christians, do colégio Stella Maris, para uma competição no país chileno. Ao todo foram 45 ocupantes na aeronave, incluindo amigos e familiares.
Com o impacto da queda, apenas 29 pessoas sobreviveram e se uniram em uma luta por sobrevivência no frio extremo.
O filme mostra como os jovens se organizaram em uma comunidade para evitar a morte e o que eles fizeram após descobrirem dias depois, por meio de um rádio, que as buscas por sobreviventes do voo tinha sido encerradas devido as condições extremas do local.
Luta pela sobrevivência
Ao todo 16 pessoas sobreviveram após 72 dias isolados na altitude da montanha e na neve. Um dos fatos mais conhecidos sobre a tragédia é que os sobreviventes só conseguiram voltar com vida porque se alimentaram dos corpos de quem já tinha morrido.
A decisão foi tomada em conjunto, após um pacto coletivo em que todos concordaram que, caso não resistissem, cederiam os corpos para ajudar na sobrevivência dos outros.
O grupo sobreviveu pois mais de dois meses na neve sem mantimentos, equipamento ou roupas adequadas. Até que, dois deles decidiram caminhar pela montanha em busca de algum vilarejo próximo. Eles encontraram um morador que buscou ajuda e os resgataram.
