Três idosos, aposentados, foram alvo de um golpe financeiro na comunidade de Itatingui, localizada na cidade de Arataca, na região sul da Bahia. Segundo informações da Polícia Civil (PC), estelionatários se passaram por funcionários de um banco e pegaram os dados pessoais das vítimas para realizar empréstimos ilegais. O caso é investigado pela PC.
Uma das vítimas, um aposentado de 63 anos, disse em entrevista a TV Bahia, que os estelionatários foram até a residência dele e ofereceram os serviços bancários. Ele informou ainda que teve os documentos adulterados.
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"Eles pediram o documento da minha mulher, dizendo que iam fazer uma transferência. Ela entregou e eles filmaram os documentos dela. E o meu [documento], eles tiraram o meu cartão e botaram um velho, sem número nem nada. Trocaram o meu cartão", disse o aposentado.
O idoso contou também que a situação aconteceu em agosto deste ano, mas ele só percebeu que tinha caído em um golpe na última semana. Homem só percebeu isso porque os estelionatários fizeram um empréstimo no valor de R$ 14 mil.
Ainda de acordo com informações da TV Bahia, a esposa do idoso perdeu toda a aposentadoria devido ao golpe. Os estelionatários também fizeram um empréstimo de R$ 18 mil com os dados dela.
"Eu fui tirar o dinheiro, cheguei lá e já era. Tava zerado", contou a vítima.
Outra idosa, conta que não quis fazer um empréstimo com os estelionatários, mas aceito abrir uma nova conta bancária com os criminosos. Assim, eles tiveram acesso aos documentos pessoas dela e aplicaram o golpe.
"Eu só tinha uma margem lá e eles pegaram quase R$ 3 mil. Uma parte em dinheiro e a outra parte compraram no cartão [de crédito].", conta ela.
Dois homens e uma mulher são os suspeitos de participar o estelionato. De acordo com Izael Fiterman, delegado responsável pelo caso, eles o trio fez uma assinatura virtual e a partir daí realizaram as contratações novas em nome dos idosos.
Diante da situação, o delegado fez uma alerta para que os cidadãos não caiam no golpe e afirmou que os criminosos estão agindo em outras cidades da região.
"O valor do banco vai para a conta do idoso e eles conseguem de algum jeito fazer com o que o idoso enviem esse dinheiro para outras contas. O banco não manda ninguém para a sua porta para fazer contrato de consignado", afirmou o delegado.
Redação iBahia
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