Declamações de poesias escritas pelo professor, cânticos e encenações integraram a homenagem, que contou com a presença do reitor da Ufba, professor João Carlos Salles, da diretora do Departamento de Psicologia da instituição, Ilka Bichara, representantes de instituições sociais pelas quais o professor militava e uma de suas duas filhas, Natália Cerri, Oliveira, de 23 anos. “Meu pai nunca separou o militante dos direitos humanos, do psicólogo a favor do compromisso de uma ética nas relações, do pai. Ele sempre foi muito duro em relação a isso, de olhar o mundo com responsabilidade, de ser ético nas escolhas, mas era também muito doce, carinhoso e participativo. Era um poeta”, disse Natália.
Ainda durante o ato, a diretora do Departamento de Psicologia leu um manifesto assinado por colegas de trabalho e pelo qual lamentaram a morte e cobraram justiça. Segundo o reitor João Salles, informou que a universidade tem cobrado celeridade na apuração e punição dos envolvidos na morte do professor. “A morte de Marcus foi um choque. Ele era um profissional destacado, com uma grande militância, as causas mais nobres. Foi a perda de uma referência. Nós estamos muito mobilizados para conseguir que as autoridades intensifiquem a apuração”, disse.
De acordo com a filha de Marcus, a polícia apura o caso em sigilo para não atrapalhar as investigações. No dia em que foi morto, o professor foi retirado de casa por dois homens. Os criminosos disseram que uma amiga de Matraga estava passando mal. Ao sair para prestar socorro, ele foi rendido, levado até um matagal e morto com um tiro na nuca. Segundo a polícia, não há câmeras de vigilância na região onde aconteceu o crime. Até o momento, nenhum suspeito de cometer o crime foi preso.
Foto: Almiro Lopes/CORREIO |
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