A capital baiana é a primeira cidade no Norte e no Nordeste e a segunda no país a realizar o monitoramento da qualidade do ar, um requisito para todas as sedes da Copa do Mundo de 2014. A primeira estação de monitoramento foi instalada no ano passado na avenida Luís Viana Filho (Paralela). De acordo com o governo estadual, até o final deste ano, a Bahia contará com uma rede de monitoramento para emissão de CO2, além de outros parâmetros, a exemplo de monóxido de carbono (CO), ozônio (O3), partículas inaláveis (PI), entre outros. A rede será composta por nove estações fixas e uma móvel. Desse total, cinco já estão em operação, localizadas nas avenidas Paralela e Juracy Magalhães Junior (Lucaia), Campo Grande, Dique do Tororó e na sede da Secretaria de Planejamento (Seplan), também na Paralela. Iniciativa da Cetrel, a rede é resultado de um investimento de cerca de R$ 25 milhões. A população tem acesso aos dados sobre a qualidade do ar, através de um totem com monitor de LED.
Além disso, os resultados estão disponíveis, em tempo real, nos sites da Cetrel e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). A rede é controlada pela Braskem. Fumaça negraO governo também assinou convênio com a Petrobras para possibilitar a medição de opacidade (fumaça preta) emitida por veículos movidos a diesel. Essa medida permite verificar se há a queima completa do combustível e, portanto, emissões mais baixas de CO2. A iniciativa integra ações do Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV) para a Bahia. Em sua primeira etapa, o PCPV contemplará os municípios de Salvador e os localizados em sua região metropolitana, além das cidades de Barreiras, Ilhéus, Juazeiro, Vitória da Conquista e Feira de Santana. O secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, disse que a medição é uma das ações previstas no PCPV, cujo objetivo principal é subsidiar a elaboração de programas e projetos voltados à melhoria da qualidade do ar nos grandes centros urbanos do estado. “Vamos identificar os tipos de poluentes lançados na atmosfera para escolher as ações ambientais que devemos desenvolver, tendo em vista a qualidade do ar”, avaliou. Doenças No PCPV da Bahia, foram relacionados alguns efeitos gerais provocados pelos principais gases gerados na combustão dos combustíveis fósseis. Segundo a secretaria, estudos epidemiológicos têm demonstrado correlações entre a exposição aos poluentes atmosféricos e os efeitos de mortes causadas por sintomas respiratórios (asma, bronquite, enfisema pulmonar e câncer de pulmão) e cardiovasculares, mesmo quando as concentrações dos poluentes na atmosfera não ultrapassam os padrões de qualidade do ar vigentes. Os mais vulneráveis são as crianças, os idosos e as pessoas que já apresentam doenças respiratórias.
Estação mede emissão de CO2 e vai auxiliar em ações ambientais |
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