A Bahia perdeu 1.146 postos de trabalho com carteira assinada em novembro de 2017. O resultado negativo decorre da diferença entre 43.439 admissões e 44.585 desligamentos no período. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), de acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O saldo de novembro de 2017 totalizou mais demissões do que o de outubro, que registrou perda de 36 postos de trabalho, sem as declarações fora do prazo.
A perda de 1.146 postos de trabalhou colocou a Bahia na nona posição em geração líquida de postos de trabalho dentre os estados nordestinos e a vigésima segunda no Brasil em novembro de 2017. Na Região Nordeste, além da Bahia (-1.146 postos), mais três estados apresentaram desempenho negativo: Piauí (-544 postos), Maranhão (-303 postos) e Rio Grande do Norte (-137 postos).
Em contrapartida, Ceará (+2.861 postos), Alagoas (+1.468 postos), Paraíba (+1.256 postos), Pernambuco (+259 postos) e Sergipe (+44 postos) registraram saldos positivos.
Ao todo, de janeiro a novembro de 2017 a Bahia gerou 12.887 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que a Bahia ocupasse a oitava posição no país e a primeira no Nordeste quanto à geração de empregos, segundo a SEI.
Quando levado em consideração os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado, em novembro de 2017, constata-se que o resultado do emprego foi positivo na RMS e negativo no interior. De forma mais precisa, na Região Metropolitana de Salvador foram criados 1.604 postos de trabalho e no interior foram fechadas 2.750 posições celetistas.
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