A Bahia tem 53 casos de violência em unidades de ensino da capital baiana e do interior em 2023. A estatística foi divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB). O professor e coordenador geral da APLB, Rui Oliveira, afirmou para o jornal Tribuna da Bahia que o sindicato está lutando para que novas medidas de segurança sejam implantadas dentro das unidades.
“Nós queremos instalar catracas eletrônicas, detectores de metal, porteira eletrônica, câmeras de reconhecimento fácil nas portas das escolas municipais e estaduais para coibir a invasão de pessoas estranhas. [Hoje] qualquer marginal pode usar uma blusa azul ou branca e consegue ingressar em uma unidade escolar porque as fardas são iguais. Graças a Deus não tem acontecidos atentados na mesma proporção que [Santa Catarina], mas a segurança é preocupante com a onda de fake news e ódio”, declarou Oliveira, detalhando que cobra ao município e estado medidas para aumentar a segurança nas escolas.
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O número de ataques dentro de escolas com mortos e dezenas de feridos continua subindo no Brasil. O mais recente aconteceu na quarta (5), quando um homem de 25 anos, armado com uma machadinha, matou quatro crianças na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, em Santa Catarina.
De acordo com o Portal Nacional da Educação, 11 ataques violentos dentro de unidades de ensino foram registrados cidades no Brasil, somente este ano, conforme dados divulgados pelo mapeamento de violência em escolas e universidades.
São Paulo é o estado que lidera o ranking com 3 ataques, seguido por Minas Gerais com 2, Mato Grosso do Sul (2), Rio Grande do Sul (1), Roraima (1), Paraná (1), Sergipe (1) e Santa Catarina (1). Ao todo foram 5 feridos e 4 mortos.
Redação iBahia
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