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Baiana relata momentos de tensão na Ucrânia após ataque

Nesta quinta-feira (24), a Rússia invadiu e atacou regiões ao sul e norte da Ucrânia; baiana Fabíola Ribeiro trabalhava quando ouviu o barulho dos ataques

Redação iBahia • 24/02/2022 às 19:49 • Atualizada em 31/08/2022 às 17:35 - há XX semanas

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Foto: Arquivo Pessoal

Com o ataque da Rússia à Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (24), baiano tem tentado sair do país e relatam momentos de tensão. Uma delas é Fabíola Ribeiro, que mora no país ucraniano com filho.

Ao g1 Bahia, a brasileira contou que estava trabalhando em um centro comercial, quando ouviu barulhos de explosões na cidade de Odessa, na Ucrânia. Fabíola conta que a tensão logo tomou conta do local onde estava. Pessoas chegaram a acreditar que o ataque tinha sido no prédio.

"Eu fiquei muito nervosa. As pessoas ligam para saber o que está acontecendo, eu não sei ainda o que fazer. Na hora da explosão eu tive uma crise de choro. A primeira foi durante a madrugada e eu não escutei, porque estava dormindo. Quando acordei tinha mais de 300 mensagens", disse.

Nascida em Salvador, Fabíola, de 39 anos, é dançarina e mora na Ucrânia com o filho Artur, de 7 anos, há 11 anos. Ela revelou que não tem informações sobre a situação em Odessa. Segundo ela, a mídia local repercute mais os ataques que acontecem na capital do país, Kiev.

"O que eu posso falar sobre Odessa é que as pessoas estão dentro de casa, apenas supermercados e farmácias abertas. Hoje quando voltei do trabalho esperei 40 minutos para pegar o ônibus, o que normalmente leva 10", relatou.

"Ele estava cheio, as pessoas todas no celular olhando vídeos da guerra, sem saber muito o que fazer", contou.

Fabíola disse que a orientação é para que as pessoas fiquem dentro de casa e evitem andar nas ruas. Até o momento, os ataques têm acontecido nas bases do Exército em pontos pertos de locais que disponibilizam internet e rede elétrica.

"A internet aqui fica oscilando bastante. Eles [o governo] evacuaram as áreas próximas dessas bases, porque os ataques não têm ocorrido em áreas residenciais", explicou.

Vivendo momentos de tensão, Fabíola explica que as estradas estão todas engarrafas porque as pessoas tentam sair do hospital.

Foto: Acervo Pessoal

A Embaixada do Brasil em Kiev, recomendou que os brasileiros que puderem se deslocar por si só, para outros países, o façam o mais rápido possível. Quem não tiver como sair, deve entrar em contato com a embaixada por um número de emergência.

"Eu tenho conversado com outras três brasileiras, mas a gente ainda não sabe muito o que fazer. As estradas todas estão engarrafadas, porque todos estão tentando sair do país", contou a dançarina.

Sobre os abrigos no país, ela contou que não tem muitas informações e que continua no aguardo, "com medo".

"Sei que aqui na Ucrânia tem aquelas abrigos no subsolo para ataques aéreos, mas não sei como solicitar. A embaixada não tem dado muitas informações sobre o que fazer e a gente fica aqui no aguardo, com medo".

Agora, com a incerteza dos próximos dias, Fabíola pretende ficar com o filho.

"Eu vou ficar com o meu filho, não sei bem ainda o que fazer. Ele não vai ter aula, as escolas estão fechadas e o momento é de incerteza para os próximos dias".

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