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Baiano espancado após ser expulso de boate em Portugal recebe alta médica

Ele estava internado em uma unidade médica de Lisboa, após ser submetido a uma cirurgia plástica

Redação iBahia • 10/08/2022 às 21:33 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:09 - há XX semanas

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					Baiano espancado após ser expulso de boate em Portugal recebe alta médica
Foto: Acervo Pessoal

O baiano que mora em Portugal, Douglas Rosa, agredido em uma discoteca de Farol, capital da região de Algarve, recebeu alta médica nesta quarta-feira (10). Ele estava internado em uma unidade médica de Lisboa, após ser submetido a uma cirurgia plástica. O caso foi relatado pela esposa da vítima, Gislane Rosa.

Natural de Ilhéus, no sul da Bahia, Douglas Rosa trabalha no setor de construção civil na zona turística de Portugal, e vive no país há 3 anos.

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Relembre o caso

O baiano, a esposa, Gislene Rosa, e o amigo venezuelano Juan López, foram comemorar o aniversário de uma amiga venezuelana na discoteca Call In na madrugada de domingo. Douglas, natural de Ilhéus, vive há três anos na cidade com a esposa.

“[Douglas e os amigos] Estavam bailando, dançando normal quando, de repente, mais ou menos cinco minutos depois, entraram sete seguranças apontando para o meu companheiro e mais dois amigos nossos, dizendo ‘tira esse, tira esse, tira esse’. Aí começaram a tirar eles brutalmente dentro da discoteca”, relatou Gislaine Rosa, esposa de Douglas, à TV Bahia.

“Meu esposo levou uma paulada na cabeça, está com hematomas, vários pontos na cabeça. Meu amigo também levou um soco no olho, fraturou a parte de baixo do olho”, contou.

Gislane relatou que não houve motivo para que eles fossem retirados da boate. Ela disse que os seguranças teriam sido xenófobos desde a entrada do grupo de imigrantes.

“Houve xenofobia desde o momento em que começamos a cantar nossas músicas latinas. Outros grupos estavam dançando e cantando, mas só pediram para a gente se calar, em tom agressivo e grosseiro, porque estávamos fazendo barulho. Não entendemos, porque pagamos para dançar e cantar”, contou Gislene ao O Globo.

A auxiliar de cozinha disse ainda que após a divulgação do caso, a casa noturna não entrou em contato para tentar ajudar e também a bloqueou nas redes sociais.

“A boate em nenhum momento falou comigo ou prestou solidariedade, não perguntaram sobre as vítimas, pelo contrário, a princípio, me bloquearam nas redes sociais, disseram que não faziam parte da equipe de funcionários deles, sendo que estavam os oito seguranças com a farda de segurança na porta. Não falaram nada, não fizeram nada e estou aqui à espera que a justiça seja feita”.

Em nota, a Call In informou: “Houve troca de agressões em frente à Call In envolvendo cidadãos alheios à empresa. Estamos à procura da melhor solução para o ocorrido. Sempre recebemos pessoas de todos os gêneros e nacionalidades, com funcionários qualificados e preparados para oferecer o melhor serviço. Não nos identificamos com comportamentos preconceituosos e estamos sempre a combater tais atitudes. Estamos a colaborar com as autoridades no sentido de atribuir responsabilidades. Lamentamos que este tipo de episódios ainda aconteçam”.

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