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Baianos compõem maior parcela de migrantes em São Paulo

Estudo do IPEA mostrou que número de baianos é superior à soma de migrantes do Norte e mais seis estados

• 07/10/2011 às 20:58 • Atualizada em 07/09/2022 às 1:51 - há XX semanas

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A maior parte dos migrantes que vivem na região metropolitana de São Paulo é composta de baianos. É o que indica o Comunicado nº 115, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado esta semana. O estudo mostra que 11% dos migrantes desta região vieram da Bahia, índice maior que a soma dos migrantes da região Norte e dos estados do Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Sergipe (9%).
Distribuição percentual da população de 30 a 60 anos de idade, residente na Região Metropolitana de São Paulo, por naturalidade - Fonte: PNAD 2009/IBGE (Elaboração Ipea)
No quesito escolaridade, a pesquisa registrou que 59% dos baianos residentes em São Paulo não concluíram o ensino fundamental, outros 16,1% tem ensino médio incompleto, 21,6% não terminaram o ensino superior e apenas 3,1% conseguiram um diploma universitário. Apesar da redução do número de trabalhadores em serviços domésticos na região metropolitana de Salvador, os migrantes baianos residentes na capital paulista e região metropolitana apresentam a maior proporção de empregados domésticos, com 21,1% trabalhando neste setor. Os nascidos na Bahia integram junto com os demais nordestinos e nortistas a classe mais baixa, levando em consideração o rendimento mensal médio do trabalho em torno de mil reais, de acordo com estudo. Já em relação a renda domiciliar per capita, os baianos têm a segunda maior parcela que recebe até um salário mínimo (54,3%), atrás dos pernambucanos (57,2%). O estudo do Ipea utilizou como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O comunicado teve o objetivo de traçar o perfil dos migrantes desta região com idade de 30 a 60, divididos por naturalidade, uma vez que a área apresenta o maior fluxo de migração de pessoas de todo o Brasil, além de estrangeiros. A expectativa do instituto é que a divulgação dos microdados do Censo 2010 do IBGE, no início de 2012, amplie o objetivo do estudo, permitindo analisar a vida dos migrantes em todo o território nacional.

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