Quando o Senado Federal votar o Projeto de Lei 93/11, que cria um banco de dados nacional de DNA sobre criminosos, a Bahia vai largar em boa posição. Tudo isso porque o estado é um dos 18 que integram a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos no Brasil. O uso do DNA como ferramenta de investigação de crimes é assunto de um encontro internacional que termina hoje, no Hotel Pestana de Salvador. De acordo com o perito criminal Guilherme Jacques, do Instituto Nacional de Criminalística, uma vez aprovado, esse projeto de lei vai possibilitar que a Justiça brasileira atue e intensifique o combate a crimes violentos. “O estado de Minas Gerais é um dos mais avançados na utilização dessas informações, mas a Bahia possui um laboratório de excelente nível, com peritos altamente capacitados”, diz o representante da Polícia Federal. Segundo Jacques, hoje, no mundo, cerca de 60 países utilizam a tecnologia do Comdbined DNA Index System (Codis), criada pelo FBI - polícia federal americana, e isso permitiu uma redução drástica da criminalidade nesses países. No Brasil, o uso desses dados possibilitou solucionar o assassinato e estupro em série de cinco mulheres, em Contagem (MG). De acordo com a pesquisadora em violência e criminalidade Ilana Casoy, se o sistema pudesse ter sido usado no início do caso, seria possível barrar os avanços do criminoso Marcos Antunes Trigueiro, conhecido como o maníaco de Contagem, e poupar a vida das outras três vítimas.
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