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Carros ganham descontos para aquecer vendas

Lançamento do HB20 sedã provoca reação de concorrentes

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20/04/2013 às 11:13 • Atualizada em 31/08/2022 às 7:08 - há XX semanas
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Há sete meses, a Hyundai apresentou o compacto HB20 em evento na Ilha de Comandatuba, no sul do estado. O sucesso foi imediato. O modelo hatch da marca foi o quarto carro mais vendido do país no mês passado. Agora, é o modelo sedã do HB20, lançado hoje, que pretende conquistar seu lugar no mercado. Ele já representa 30% das vendas da linha HB20, atrás do hacth (70%) e à frente do cross-over (10%). O gerente-geral da concessionária Pateo, da Hyundai, Mustafá Arnaut, conta que o carro já chega às lojas com desconto. “Ele seria vendido a partir de R$ 39.495, mas (o mais barato) custará R$ 38.995”. A redução se deu por conta da decisão do governo federal, no início do mês, de prorrogar até dezembro a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis e caminhões. HB20 sedã: a montadora coreana Hyundai espera repetir sucesso de vendas da versão hatch do veículo Divulgada em maio do ano passado, a desoneração terminaria em 1º de abril, mas o governo resolveu manter a redução. Para os veículos de até 1.000 cilindradas, o IPI permanece em 2%. Já para os carros de 1.000 a 2.000 cilindradas, a alíquota continua de 7% (flex) e 8% (a gasolina). Com mais de 2.000 cilindradas, o IPI segue em 25%. “A expectativa é que (o sedã) venda igual ao HB20 Hatch, que está com três a quatro meses de fila de espera e já teve 400 unidades vendidas. A procura está demais”, conta o gerente-geral de vendas da concessionária Caoa de Lauro de Freitas, Jorge Nader. Disputa Outras marcas já estão correndo atrás e lançando promoções, também aproveitando a decisão do governo federal do início do mês. “Fizemos nosso primeiro feirão no mês passado. Com a manutenção do IPI reduzido, o mês de abril está sendo muito po sitivo. O volume de vendas está aquecido”, diz Edson Moreno, gerente-geral de vendas da Guebor da Pituba e Comércio. Segundo ele, o Toyota Etios, disponível no estoque, é um dos mais procurados. O valor do Etios Hatch XS 1.3 está R$ 36.900. No mês passado, a Guebor vendia o carro por R$ 39 mil. Na Bremem, da Volkswagen, o Novo Gol 1.0 também teve o valor reduzido. Caiu de R$ 33 mil para R$ 31.600, um desconto de 4%. Para o gerente-geral de vendas da concessionária Grande Bahia (GM) da Paralela, Isaac Luz, as vendas estão cada vez melhores. “O Prisma está em falta, com fila de espera de 90 a 120 dias. O modelo completo 1.4 custa R$ 34.790”, conta. Queda O clima de otimismo por conta da publicação do decreto que prorrogou a redução do IPI não é unânime. O gerente-geral da Revisa (Ford), Reinaldo Campos, notou queda nas vendas na última semana. “Houve uma saturação, mas o mercado está reagindo”, torce Campos. Outras concessionárias também sofreram reduções nas vendas. “Aconteceu uma acomodação do consumidor. As vendas seguem, mas teve uma queda. Para o varejo, essa prorrogação não é boa. Não dá pra definir prazo no varejo”, diz o gerente-geral de vendas da Cresauto (Fiat) da Bonocô, José Roberto La Greca. Para ele, como o IPI só volta às taxas normais em janeiro do próximo ano, o consumidor vai esperar. “O cliente está esquecendo que tem aumento nas concessionárias. De qualquer forma, em lojas de eletronomésticos, por exemplo, as promoções são diárias. Não dá pra estender até dezembro”, completa. La Greca conta ainda que os valores não mudaram na concessionária em relação a março, quando se imaginava que as alíquotas voltariam às taxas normais este mês. Na Marvel, também da Fiat, os preços ficaram iguais, mas a gerente-geral da unidade, Manuela Castro Lima, afirma que as vendas aumentaram em abril. “O movimento está melhor”. Na Marvel, o Gran Siena Atrative 1.4 está com fila de espera de até 120 dias, custando R$ 40.690. Mustafá, da Pateo, pensa diferente de La Greca: “Tem muita gente que não conseguiria comprar um carro com o IPI cheio. Vários compradores optam por financiamento justamente por não ter uma condição tão boa. Acredito que se o IPI aumentar, as vendas vão cair”, opina o gerente da concessionária. Matéria original: Jornal Correio*

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