O número de casos de dengue na Bahia caiu em 4,6%, em comparação com 2021. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou, de 1º de janeiro a 19 de abril deste ano, 12.924. Foram 624 casos a menos do que no ano passado, quando 13.548 ocorrências foram contabilizadas.
Por outro lado, os casos de zika e chikungunya, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, tiveram crescimento.
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Neste período de 2021, foram registrados 7.270 casos de chikungunya, contra 8.532 neste ano. Em relação à zika, foram computados 371 casos, em 2021, e 506 no ano atual.
Salvador
Na capital baiana os números das três doenças são menores do que no ano passado. Nos casos de zika e chikungunya, a queda foi de mais da metade. Confira:
| Ano/Doença | Dengue | Zika | Chikungunya |
|---|---|---|---|
| 2021 | 299 casos | 39 casos | 179 casos |
| 2022 | 136 casos | 27 casos | 120 casos |
| Total de redução (%) | 45,48% | 69,23% | 67% |
Interior
Algumas cidades do interior da Bahia apresentaram alto aumento de transmissão pelo aedes aegypti. Em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, o aumento de chikungunya, por exemplo, chegou a 80% e 56 casos foram registrados. Esse número é referente aos meses de janeiro a abril, também comparados com 2021.
Já os casos de dengue e zika tiveram um aumento menor: 46%. Em Juazeiro, no norte do estado, houve aumento nos registros de dengue. Até abril de 2021 foram 4 casos confirmados, quando no mesmo período deste ano foram 27 casos.
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