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Censo 2022: Bahia se mantém com a 4ª maior população do país

Desde o início da pesquisa do censo, em 1980, estado se mantém na liderança populacional da região Nordeste do Brasil

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Redação iBahia

28/06/2023 às 11:39 - há XX semanas
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					Censo 2022: Bahia se mantém com a 4ª maior população do país
Foto: Rildo de Jesus/TV Bahia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (28), as primeiras informações do Censo Demográfico 2022. Os dados apontam que a Bahia se manteve como quarta maior população do país.

Mas, cabe salientar, que o estado registrou um crescimento abaixo da média nacional. Atualmente, segundo o g1 bahia, a população estimada da Bahia é de 14.136.417 pessoas. Em comparação com 2010, quando foi feito o censo anterior, houve um aumento de 0,9%. O percentual modesto foi o terceiro menor do país, ficando atrás apenas de Rio de Janeiro (0,03%) e Alagoas (0,02%).

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No hiato de 12 anos entre as duas pesquisas de recenseamento, a Bahia registrou 119.511 novos habitantes – um aumento de 0,07% a cada ano. Em números absolutos, o estado segue atrás de São Paulo (44.420.459 pessoas), Minas Gerais (20.538.718) e Rio de Janeiro (16.054.524).

Mesmo com o baixo crescimento populacional, a Bahia mantém a liderança da região Nordeste do Brasil desde a década de 1980, quando o censo começou a ser feito no país. Pernambuco é vice-líder, com 9.058.155 habitantes, e Sergipe é o menor estado da região, com 2.209.558 pessoas.

Cidades baianas mais e menos populosas

O censo do IBGE concluiu ainda que a Bahia é um estado formados por cidades predominantemente pequenas – se tratando de população. Ao todo, 61,6% dos municípios baianos têm até 20 mil moradores. Apenas duas cidades têm mais de 500 mil moradores, que são Salvador e Feira de Santana.

Dos 10 municípios mais populosos do Censo 2022, oito permaneceram os mesmos que em 2010. A capital se manteve líder em habitantes desde o início do recenseamento. A novidade é a inclusão das cidades de Porto Seguro e Barreiras, que tomaram os lugares de Jequié e Alagoinhas.

Em contrapartida, Catolândia segue com a menor população da Bahia, mesmo tendo maior crescimento percentual entre as cidades com baixo número de habitantes. De 2010 para 2022, o título de segundo menor município deixou de ser de Lajedão e passou a ser de Lajedinho.

De acordo com o IBGE, o porte populacional não mudou em relação aos dados do Censo de 2010. Em via de regra, poucas cidades tiveram crescimentos, que foram significativamente discretos. No último recenseamento, o estado tinha 248 cidades com até 20 mil habitantes, agora tem 257.

Dois municípios se destacaram no aumento de população e entraram na lista dos que têm mais de 100 mil habitantes: Luís Eduardo Magalhães e Santo Antônio de Jesus, que agora possuem 107.909 e 103.555 moradores, respectivamente.

Cresce a população, cresce o nº de domicílios

O número de domicílios na Bahia cresceu em 35,7%, nos últimos 12 anos, um total de 1.809.235 residências a mais que as registradas no último recenseamento. Além da quarta maior do país, o estado baiano também tem o quarto maior número de domicílios.

O IBGE classifica os domicílios por três tipos: os permanentemente ocupados (onde as pessoas moram), os de uso ocasional (onde as pessoas passam algum tempo, como casas de praia) e os vagos (onde não há moradores). Ao todo, 6.873.605 domicílios visitados pelos recenseadores.

Os ocupados são um total de 5.086.813 domicílios, uma fatia de mais de 74%, enquanto os vagos representam um percentual de 16%, sendo em números brutos um total de 1.097.674. Os domicílios ocasionais são a menor fatia: 675.284 – menos de 10%.

Todos os tipos de domicílios tiveram crescimento: o número de ocupados teve alta de 23,9%, o de residências vagas cresceu em 78,1%, enquanto o de uso ocasional dobrou de número, aumentando em 102,3%.

Com aumento dos domicílios ocupados, em um ritmo que supera o do crescimento populacional, a Bahia teve diminuição na média de moradores por residências: até 2010 era de 3,4 e agora passou para 2,8. Esse movimento segue o do Brasil como um todo, onde a média foi de 3,3 para 2,8.

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