No começo de março, o sócio de um restaurante em Salvador foi acusado de assediar adolescentes. A denúncia foi feita pela irmã mais velha de uma das garotas, que afirmou o homem teria sentado à mesa das meninas e oferecido bebida alcoólica para elas, além de convidar o grupo para fazer um passeio de lancha.
Casos como esses não são isolados. Os dados mais recentes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, de janeiro até 13 de maio de 2022, a Bahia registrou 2.925 denúncias de violência contra crianças e adolescentes.
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Pessoas que presenciarem assédio e violências contra crianças e adolescentes podem denunciar a situação através de diversos órgãos de segurança pública. Saiba onde fazer:
Onde denunciar
- Polícia Miliar - 190: quando a criança está correndo risco imediato
- Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes
- Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres
- Qualquer delegacia de polícia
- Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa
- Conselho tutelar: todas as cidades possuem conselhos tutelares. São os conselheiros que vão até a casa denunciada e verificam o caso. Dependendo da situação, já podem chegar com apoio policial e pedir abertura de inquérito. Veja aqui os contatos dos conselhos da Bahia
- Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia.
- WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008
- Ministério Público
Redação iBahia
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