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BAHIA

Concursos somam 18 mil vagas em todo o Brasil

Mais de 15 mil vagas já foram autorizadas para concursos neste semestres, cujos processos seletivos devem ser abertos a qualquer momento

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15/07/2012 às 10:05 • Atualizada em 10/09/2022 às 18:47 - há XX semanas
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Você, que vive reclamando do funcionalismo público no Brasil, admita! No fundo você bem que queria ser um deles. Estabilidade, bons salários, status, uma aposentadoria tranquila (e integral)... Se sonha com isso, prepare-se, porque o segundo semestre promete. Serão pelo menos 18.793 vagas em concursos nacionais e estaduais. As prefeituras, por enquanto, estão impossibilitadas de anunciar concursos por conta das eleições. Alguns editais já foram lançados, como o da Receita Federal, Anatel e Tribunal de Contas da União. A maioria, no entanto, ainda está por vir. Os mais aguardados são os das polícias Militar e Civil da Bahia e o dos Correios. Por um levantamento feito pelo CORREIO no início da semana, são, ao todo, 15 concursos já autorizados pelo Ministério do Planejamento e pela Secretaria de Administração do Estado da Bahia, fora os seis que já estão com os editais abertos. Mas, se desde que saiu da faculdade (ou do colégio), você nunca mais pegou nos livros, melhor estudar para os concursos do ano que vem. O conselho é do professor do Jus Podivm, Édem Nápoli. "Quando o edital é aberto, a prova acontece dois, três meses depois. Não dá para estudar quase nada nesse tempo", analisa. Segundo ele, o tempo razoável para se fechar um edital denso (com cerca de 12 disciplinas) é de um ano e meio a dois anos. Para saber o que estudar, ele aconselha que o concurseiro consulte o edital do concurso anterior. É o que estão fazendo as amigas Larissa Mascarenhas, 27 anos, e Joeli Pinto, 30. Os concursos que elas querem fazer ainda nem deram sinal de que serão abertos. Mas as duas já estão empenhadas. Larissa estuda de oito a nove horas por dia na biblioteca de uma universidade. E quando chega em casa ainda vai assistir aula pela internet. Isso de segunda a sexta.
As amigas Larissa e Joeli preferem estudar na biblioteca
No sábado, ela estuda só meio turno. Joeli também assiste aulas pela internet e estuda nove horas por dia, só que três vezes por semana. Os outros dois dias, ela trabalha num escritório de advocacia. "Trabalhava todo dia, meio turno, mas reduzi porque estava estudando pouco", explica. Segundo o professor Nápoli, o tempo ideal de estudo é a maior quantidade possível, dentro do tempo que você dispõe. "Tem gente que tem apoio financeiro e só estuda. Esses dispõem do dia inteiro. Outros trabalham, têm filhos, e só dispõem de duas horas. Tem que estudar as duas horas, então". Para ele, um máximo de oito horas por dia já é um tempo razoável. "Mas você pode estudar mais, contanto que não surte", brinca. Biblioteca Para as duas advogadas, o local de estudo é tão importante quanto o tempo de dedicação. Há alguns meses, elas perceberam que não conseguiam estudar em casa. "Tem muita interrupção, telefone, uma cama convidativa... E o povo acha que só porque eu estou em casa, estou de bobeira, e ficam pedindo coisas", justifica Joeli. "Em casa eu não me concentro. Acabo indo pro computador, telefone... na biblioteca é como trabalho. Tenho hora para chegar e para sair", completa Larissa. Também formado em Direito, o concurseiro Arnold Fontes, 24 anos, começou a tentar um emprego público desde que saiu da faculdade, há um ano. Ele já passou na primeira fase do processo seletivo da Polícia Federal, para o cargo de agente, e espera o resultado dos exames físico e médico. Mas seu sonho mesmo é ser delegado federal e, para isso, se inscreveu no concurso que se encerrou na última segunda, e obedece a uma rotina de estudos de seis horas/dia, incluindo sábados e feriados. "No domingo, eu descanso, mas só saio para programas mais tranquilos. Evito baladas. Estou namorando, então fica mais fácil", diz. A abdicação, comum aos concurseiros, é um passo importante para atingir o objetivo de passar no concurso. "Só existem três tipos de pessoas que não passam: as que morrem, as que não estudam e as que desistem", finaliza Nápoli.
É preciso focar em uma carreiraQuantas pessoas que você conhece decidem passar num concurso público e acham que vão conseguir fazendo todas as provas que aparecerem? Pode até ser que aconteça um milagre, mas segundo o professor Édem Nápoli, essa não é a melhor estratégia. "Quem quer estudar tudo não estuda nada. Atirar para todos os lados não dá certo", aconselha. E dá o passo a passo do sucesso. "O primeiro passo é escolher a carreira na qual você quer focar. Aí, você pega o edital do último concurso e identifica as disciplinas que vão cair", ensina. O próximo passo é montar um planejamento. "Você pode escolher estudar Matemática na segunda e Português na terça, por exemplo". Ele também não acha uma boa ideia estudar uma disciplina de cada vez. "Na área de Direito, o ideal é fazer uma casadinha, por dia da semana. Isso porque, muitas vezes, os assuntos são interligados, e assim dá para fazer links entre as disciplinas", ensina. Ele explica também que não existe um prazo para aprovação. "Isso depende de um conjunto de fatores. Um aluno que tem base, um ambiente de estudos favorável e tempo disponível vai passar muito mais rápido do que outro sem recursos e sem tempo", analisa o professor. Matéria original: Correio 24h Concursos somam 18 mil vagas em todo o Brasil

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