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BAHIA

Conselho Universitário da Ufba aprova moção de apoio às greves

Aulas e a maioria das atividades devem ser suspensas, de acordo com o professor Miguel Accioly

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20/06/2012 às 19:34 • Atualizada em 31/08/2022 às 12:44 - há XX semanas
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O Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidiu aprovar uma moção de apoio às três greves deliberadas na instituição – professores, estudantes e servidores técnico-administrativos. A reitora Dora Leal, o vice reitor Luiz Rogério Bastos, diretores das unidades da instituição e docentes participaram da reunião realizada no Salão Nobre da Reitoria, no Canela, na tarde desta quarta-feira (20). Estudantes que ocuparam a reitoria na tarde de terça (19) também acompanharam o encontro. Segundo o professor Miguel Accioly, do Comando da Greve, com a moção de apoio, as aulas e a maioria das atividades devem ser suspensas. “Foi aprovada uma moção de apoio do Conselho reconhecendo as greves dos três setores. Com isso, a universidade deve suspender o calendário acadêmico e paralisar as atividades que não são essenciais. Provavelmente, as aulas serão suspensas”, diz o professor. Ainda de acordo com o professor, grande parte dos docentes aderiu à greve, apesar do referendo promovido pela Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub) ter decidido, no início de junho, pela não paralisação das atividades. Os docentes reivindicam carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. Em todo o país, professores de 54 instituições federais estão em greve desde o dia 17 de abril. Movimento estudantilOs estudantes decidiram iniciar uma greve por tempo indeterminado no dia 6 deste mês. Além do apoio aos professores, a pauta de reivindicação dos alunos é composta por 37 pontos relacionados, dentre outras coisas, à construção de novas residências universitárias, aumento no número de bolsas de pesquisa, retorno de obras paradas, e construção de um plano de segurança. De acordo com o DCE, uma carta com as reivindicações foi enviada à reitoria no ano passado, mas nenhuma ação foi tomada até o momento. As faculdades de Direito, Comunicação, Geologia e Geofísica estão entre as que não apoiam a greve estudantil. ServidoresOs servidores técnico-administrativos da Ufba entraram em greve por tempo indeterminado no dia 15. A principal reivindicação é o aumento do piso salarial de R$ 1.096 para três salários mínimos, o que corresponde a R$ 1.866.

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