Quem olha a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não imagina a força-tarefa que há por trás de tudo. Na manhã deste sábado (9), por exemplo, coordenadores municipais foram treinados em Salvador - cidade de prova de mais de 120 mil inscritos e que precisará de 202 locais de aplicação para comportar os estudantes. Eles, além de aprenderem os procedimentos básicos para o dia da prova, como lista de presença e ata da sala, também receberam instruções sobre as novidades do Enem. O próximo passo é que os coordenadores municipais selecionem e capacitem coordenadores locais.
De acordo com a Diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice de Oliveira Ferreira Santos, entre as principais inovações deste ano está a prova identificada. Os quase 7 milhões de inscritos vão receber a prova com nome, CPF, matrícula e identificação do local de avaliação. “Isso vai garantir uma base de dados mais confiável, diminuirá o trabalho de processamento e confirmação desses dados e também vai garantir mais segurança no processo”, afirmou.
O principal motivo dessa alteração foi a constatação pela Polícia Federal de que era possível burlar a isonomia entre os participantes. “Uma pessoa com o conhecimento elevado entra no processo, faz a prova e transmite a informação para outras pessoas”, explicou Eunice. Antes, com o modelo em que era preciso marcar a cor do caderno, caso o participante recebesse a transmissão de uma prova azul e ele portasse a cinza, só era marcar no gabarito que ele estava com a azul e estava tudo resolvido, a ‘cola’ era mais simples. Agora não há mais o ‘jogo de cores’.
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Redação iBahia
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