Na Bahia, 85,21% do total de empregados está trabalhando, segundo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). Ainda de acordo com a empresa, os dados são apurados por meio de sistema eletrônico de presença e ao considerar somente a área operacional, o índice de empregados presentes é menor, de 83,41%. Já o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado a Bahia (Sincotelba) nega a informação. Segundo a presidente da entidade, Simone Soares Lopes, cerca de 70% dos trabalhadores já aderiram ao movimento. Ela acredita que este número está aumentando. “Temos recebido notícias de várias cidades em todo o estado de companheiros que estão conosco nessa luta. A empresa está dizendo que a maioria dos funcionários estão trabalhando, mas porque então eles estão promovendo um mutirão para entregas? Se isso fosse verdade, não seria necessário essa medida”. Na tarde de terça-feira (17), os trabalhadores rejeitaram a proposta da direção da empresa, que previa reajuste de 8% nos salários, 6,27% a mais nos benefícios, pagamento de um vale extra de R$ 650 em dezembro e vale-cultura. A greve, deflagrada na quarta-feira (18), segue sem previsão de término, de acordo com o Sincotelba.
Os trabalhadores reivindicam aumento real de 15%, reposição da inflação de 7,13%, aumento linear de R$ 200, reposição de 20% das perdas salariais, assim como a redução da jornada dos atendentes para 6h e manutenção do plano de saúde. Na próxima segunda-feira (23) os trabalhadores voltam a se reunir a partir das 17h na Praça da Inglaterra, em frente a agência dos Correios, no Comércio. De acordo com os Correios, o TST determinou nesta quinta-feira (19) que os sindicatos devem manter em atividade o efetivo mínimo de 40% em cada uma das unidades, estando sujeitos a multa diária de R$ 50 mil por descumprimento da ordem judicial. A liminar se refere a 115 das 20.052 unidades (0,57%) e nas demais, a atividade é normal, segundo a empresa. Mutirão de atendimentoNeste final de semana (21 e 22), os Correios vão realizar mutirões para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas à população, além de medidas como deslocamento de empregados entre as unidades e realização de horas extras. Segundo a empresa, a rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis, exceto a postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada.
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