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BAHIA

Crédito recuperado reinjeta 111 milhões de reais na economia baiana

Somente no primeiro semestre deste ano, já foram recuperados R$ 11 milhões

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15/08/2011 às 14:43 • Atualizada em 28/08/2022 às 15:14 - há XX semanas
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De janeiro de 2007 a junho de 2011, a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) recuperou um total de R$ 111 milhões em crédito, em consequência de operações mal-sucedidas do extinto Desenbanco. O diretor de administração e finanças da agência, Marco Aurélio Felix Cohim, afirmou que “nunca, na história do extinto Desenbanco e também nesses dez anos de existência da Desenbahia, ocorreu uma recuperação de crédito baixado como prejuízo nesse volume”. Dos R$ 100 milhões recuperados até dezembro de 2010, R$ 65 milhões são da Desenbahia e R$ 35 milhões do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese), que é administrado pela agência de fomento. Somente no primeiro semestre deste ano, já foram recuperados R$ 11 milhões. Na maior parte resultante de renegociações, mas também de decisões judiciais. “Esse resultado é importante, porque significa que esses recursos voltaram a ser injetados na economia baiana, através de novos empréstimos ao setor produtivo”, disse o diretor. Segundo ele, a Desenbahia se tornou uma importante e sólida instituição de oferta de crédito ao setor produtivo no estado. “Encontramos o caixa da Desenbahia com R$ 320 milhões, e hoje temos R$ 450 milhões. Encontramos o Fundese com R$ 120 milhões, e hoje temos R$ 300 milhões, sem falar na inadimplência, que teve redução e alcançou números nunca antes registrados: 1,07% na Desenbahia e 0,87% no Fundese”. Cohim declarou que atualmente a Desenbahia está passando por um profundo processo de modernização, com a elaboração de seu planejamento estratégico, implantação da ferramenta Business Intelligence (BI) para visualização, processamento e utilização das informações gerenciais e ações em busca de eficiência e racionalidade nos gastos. “Para se ter uma ideia, quando assumimos, em 2007, as despesas com telefonia superavam R$ 420 mil ao ano, e hoje a média anual é de R$ 120 mil. E economizamos R$ 600 mil por ano com o fechamento de uma representação no Rio de Janeiro”, explicou o diretor. De acordo com ele, no momento, o foco é disponibilizar recursos para capacitação e desenvolvimento das equipes. “O profissionalismo e a valorização do capital humano estão entre nossos valores. Em 2010, investimos R$ 301 mil em treinamentos, com a oferta de 721 oportunidades. No passado, havia concentração de oferta de cursos para gestores. Agora, desconcentramos, e técnicos e analistas passaram a ter mais chances. O objetivo é capacitar todo o corpo funcional. Neste ano, receberam treinamento 21 técnicos, 141 analistas e 99 gestores”. As informações são da Secretaria de Comunicação do Estado.

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