A criação de cães em uma residência na Rua Ametista no bairro Brasília, depois de virar caso de polícia, foi parar na justiça. A dona de casa Natacha Magalhães resolveu manter na casa dela vários animais. Além do mau cheiro, o barulho provocado pelos cachorros, não deixa ninguém dormir. O servidor federal, José Milton Goin é uma das pessoas que se sente prejudicada. “Não tem horário, é de manhã, de tarde, de noite. É uma falta de respeito grande. Tem ainda o mau cheiro de urina e fezes. A janela do quarto da minha filha é em frente a varanda da vizinha e não tem quem suporte mais a fedentina desses cachorros. Aqui em casa tem um adolescente de 17 anos, que em alguns momentos não consegue estudar devido o barulho.
José Milton afirma que já conversou com esposo da dona de casa para tentar resolver a situação, mas disse que se depender dela, não tem acordo. Ainda para tentar resolver o problema, o servidor federal disse que já procurou o Ministério Público, já prestou duas queixas à Polícia Civil, já foi ao Centro de Zoonoses, mas até hoje não resolveu. “O Centro de zoonoses e a secretaria do Meio Ambiente já estiveram aqui, mas ela não abre a porta pra ninguém, inclusive ela desrespeita a Polícia Civil e o Ministério Público, não abrindo a porta. Tenho aqui todos os documentos comprovando. A cada dia ela coloca mais cachorro, trazendo transtorno para os moradores. Eu não aguento mais e resolvi tomar as providências. Chamei os vizinhos, fizemos abaixo assinado e todos assinaram”, relatou.
O economista Mario Ribeiro, que mora em uma casa em frente a residência onde estão os cachorros também reclama da situação. “Eu sofro um pouco menos, pois moro em frente e o mau cheiro não me afeta tanto. Mas sofremos bastante com os latidos, pois qualquer pessoa que passe na rua, até mesmo um outro cachorro, eles começam a latir e ninguém consegue dormir, estudar, nada que exige um certo silêncio. Já tentamos conversar com ela, mas infelizmente está faltando bom senso. Criar tantos cachorros em uma área residencial não é normal. Já esgotou as possibilidades de chamar ela pra resolver e estamos buscando os caminhos”.
A coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura de Feira de Santana, a médica veterinária, Mirza Cordeiro, explica que foi acionada várias vezes pelo Ministério Público e não conseguiu contato com a dona dos cachorros. “Fomos acionamos para ir na residência, já tivemos algumas vezes no local, mas não conseguimos adentrar, não conseguimos ser atendidos e quando a equipe esteve lá notou que realmente os animais latem muito. Também já estive pessoalmente para conversar com os moradores e eles relatam os transtornos”, afirmou.
Mirza Cordeiro destacou que o centro de zoonoses não tem poder de polícia, então não tem como adentrar ao domicilio. “Realmente tem que ser através do Ministério Público. Existe uma lei que limita o número de cães em uma residência. Uma pessoa não pode ter mais que 10 cães em casa”, informou.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade