As famílias brasileiras estão otimistas. É o que aponta a pesquisa divulgada hoje, dia 6, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) quando o assunto é a situação socioeconômica do país para os próximos anos. Mesmo diante da crise internacional e das possíveis consequências para o Brasil, o chamado Índice de Expectativas das Famílias (IEF) passou de 63,5, em julho, para 65,2 no mês de agosto. Esse crescimento de 1,7 ponto foi registrado levando em consideração a amostragem de 3.810 domicílios de 200 municípios brasileiros.
Ao discriminar o otimismo por regiões, o IPEA mostrou que o Centro-Oeste obteve os melhores índices. Das cinco regiões, o Sul do país foi o que registrou maior pessimismo quanto a melhorias na conjuntura brasileira - somente 36,6% acreditam nessa mudança. De uma maneira geral, os setores mais confiantes foram aqueles cuja renda salarial varia de de quatro a cinco salários mínimos, enquanto que os mais duvidosos situam-se na faixa com mais de dez salários.
Para a maioria dos entrevistados, nos próximo 12 meses, o Brasil estará numa situação mais tranquila. Opinião semelhante surge quando o período sobe para cinco anos. Aproximadamente 56% das pessoas acreditam em melhorias para o futuro, índice 3% superior ao mês de julho. A maioria também considerou agosto como propício para a aquisição de bens duráveis. E o mais importante no reflexo do Índice: 80,4% acreditam estarem seguros em seus postos de trabalho.
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