Mesmo com a chegada das chuvas a rede hoteleira de Salvador apresentou em abril taxa de ocupação de 58,62% e diária média de R$ 214,15, resultando em um Revpar (indicador ponderado de desempenho) de 125,53.
Estes números mostram que vem se mantendo a tendência de crescimento da taxa de ocupação, que passou de 48,46% em abril de 2017 para 58,62% em abril de 2018; por outro lado, continua sendo difícil a recomposição da diária média, que passou de R$ 217,75 em abril de 2017 para R$ 214,15 em abril de 2018.
Com isso, o Revpar, indicador ponderado de ocupação e diária utilizado na hotelaria, teve um crescimento de 19%, passando de 105,52 em abril de 2017 para 125,53 em abril de 2018.Dos quatro pólos hoteleiros da cidade coube ao de Itapuã/Stella Maris o melhor desempenho, seguido pelos hotéis da Barra/Rio Vermelho, Centro/Pelourinho e Stiep/Pituba.
Embora com impacto ainda pequeno, os feriados ajudam a impulsionar a hospedagem na baixa estação. No feriado do trabalhador (1º de maio) a taxa de ocupação foi de 50,73% e diária média de R$ 216,21.
"A recuperação ainda é débil nesta capital que ainda sofre pela escassez de alternativas para enfrentar a baixa estação, mas é sustentada, pois se mantém a cerca de sete meses. Vamos reforçar as ações de divulgação do destino, junto ao setor público, para que os resultados possam continuar crescentes”, pondera Glicério Lemos, presidente da Abih-Ba.
Os números são fruto da Pesquisa Conjuntural de desempenho (Taxinfo), realizada em parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil. Os dados são fornecidos diariamente pelos próprios hotéis ao Portal Cesta Competitiva e a média resultante constitui indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem em nossa capital.
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Redação iBahia
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