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Irmão de ex-vereador morto em acidente de avião pode ser indiciado por homicídio culposo

As câmeras da aeronave podem apontar se houve algum tipo de atitude do irmão da vítima que tenha provocado a morte de Agnaldo

• 17/11/2011 às 19:21 • Atualizada em 27/08/2022 às 8:56 - há XX semanas

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O irmão do ex-vereador do município de Condeúba, no sudoeste da Bahia, que morreu durante o pouso de um avião monomotor, pode responder por homicídio culposo, de acordo com informações do delegado Sérgio Fabiano de Carvalho, responsável pelas investigações do caso. Apesar de não ter sido detectada falha mecânica na aeronave, segundo o laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (Cenipa), o delegado afirmou que as câmeras internas da aeronave podem apontar se houve algum tipo de atitude do irmão da vítima, que pilotava o monomotor, que tenha provocado, de maneira não intencional, a morte de Agnaldo José Pereira, de 44 anos. Sérgio Fabiano ressaltou que versão contada pelo piloto de que a vítima foi atingida por uma das hélices do monomotor durante um pouso forçado foi confirmada pelo terceiro passageiro do avião, e está descartada a possibilidade de homicídio doloso, quando há intenção de matar. O acidente aconteceu na em uma pista particular que fica em uma fazenda do ex-vereador por volta das 21 horas do última segunda-feira (14). Segundo a 80ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/ Cândido Sales), assustado com a dificuldade da aterrissagem, Agnaldo teria se jogado da aeronave antes da conclusão do procedimento de pouso e foi atingido por uma das hélices do monomotor. Ele morreu na hora. Agnaldo era membro da ONG Voluntários do Sertão, que prestava assistência a famílias no interior baiano e, segundo familiares, tinha medo de voar de avião. O corpo dele foi velado na Câmara Municipal de Condeúba e sepultado no início da noite desta terça-feira (15) no distrito de Alegre, na zona rural da cidade. As imagens devem ser analisadas pela perícia técnica da Polícia Civil dentro do prazo de 30 dias, mas o delegado acredita que o medo tenha levado o ex-vereador a abandonar a aeronave logo após o pouso, antes que as hélices parassem, o que não levaria ao indiciamento do piloto e irmão da vítima.

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