A Embaixada da República da Coreia enviou um ofício para duas prefeituras baianas, em busca de mais informações sobre as mortes das cinco crianças que foram soterradas em uma obra na comunidade de São Marcelo, na cidade de Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia.
Segundo a prefeitura de Formosa do Rio Preto, o documento foi emitido e enviado no dia 30 de abril, e cita também a prefeitura de Barreiras. A embaiaxada pede apoio no compartilhamento dos dados sobre o caso, que aconteceu no dia 29 de abril. Todas as cinco vítimas eram coreanas e tinham idades entre 6 e 11 anos.
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De acordo com a equipe da TV Oeste, afiliada da TV Bahia que teve acesso com exclusividade ao documento, no ofício é citada a Convenção de Viena, que estabelece um tratado entre países para mútua colaboração.
Além disso, são mencionados dois diplomatas, Gun Hwa Kim, ministro e encarregado de negócios, e a cônsul Kyung Mi Nam. Ambos seguiriam para a cidade em busca de mais informações. Não é indicado no documento quando os diplomatas chegam na cidade.
Em nota, a prefeitura de Formosa do Rio Preto ressaltou que não houve reunião com os representantes da Embaixada citados no ofícia, mas, informou que vai calaborar no que for "de sua competência".
O caso
No dia 29 de abril, cinco crianças coreanas saíram para brincar e foram encontradas mortas em uma vala, na cidade de Formosa do Rio Preto, na fazenda Paraísa. O local fica dentro da Vila dos Coreanos, onde vivem cerca de dois mil asiáticos e descenentes.
Segundo a Polícia Civil, o caso aconteceu por volta da 12h, mas os pais da vítima só sentiram falta das crianças por volta das 15h.
Segundo informações apuradas pela TV Bahia com a Coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) – órgão que esteve no local -, as vítimas foram identificadas como Luiz Sun Ulso e Rio Lindo, de 7 anos, Rugion e Seojun kaing, de 11 anos, e Ron Wont, de 6 anos.
Além de equipes do Samu, policiais civis e militares e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) estiveram no local. De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado na Delegacia de Formosa do Rio Preto como morte acidental.
Os corpos foram enterrados no dia 1º de maio, em um cemitério particular que fica na Vila dos Coreanos, onde ocorreu a tragédia.
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