A inexistência de uma lista de passageiros em embarcações foi um dos fatores que dificultou identificação a quantidade e quem eram os passageiros e possíveis vítimas do acidente com lancha Cavalo Marinho I, na Baía de Todos-os-Santos, na última quinta-feira (24).
Segundo o presidente da Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), Jacinto Chagas, o único controle é feito pelos tíquetes que são entregues aos passageiros. “A gente não tem mesmo uma lista com os passageiros”, disse. Ainda de acordo com ele, quem tem o controle sobre os passageiros é a Socicam e a CL Transportes Marítimos, dona da embarcação.
A promotora do Ministério Público Joseane Suzart alertou que é absurdo que as empresas não tenham controle sob os passageiros. “Esse controle deve ser acompanhado de forma precisa pela agência reguladora; ela existe para isso, para verificar quantas pessoas ingressam, quantas saem”, disse.
A Cavalo Marinho I é de propriedade do vice-presidente da Astramab, Lívio Galvão, que passou mal após o acidente e foi hospitalizado. De acordo com o Certificado de Segurança de Navegação, emitido pela Capitania dos Portos em janeiro do ano passado e com vencimento previsto para 2020, a embarcação tem capacidade para 160 passageiros e quatro tripulantes. A embarcação não tem permissão para levar cargas no convés, nem materiais perigosos.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade