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Entrevista - Márcio Okabe

Especialista em SEO fala sobre o universo digital e suas prospecções

• 01/09/2011 às 22:56 • Atualizada em 07/09/2022 às 0:43 - há XX semanas

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Marcio Okabe foi um dos enstusiastas digitais presentes no Internet Marketing Road Show - evento realizado nesta quinta-feira, 1, no auditório do FIEB. Durante a palestra, Márcio, que é especialista em SEO (search engine optimization) fala sobre o futuro do relacionamento digital, as ideias online que deram certo e levanta, com as duas mãos, a bandeira dos sites de conteúdo colaborativo. Em entrevista ao portal iBahia, Okabe conta cases de sucesso, faz sua aposta sobre o futuro dos sites de compra coletiva e responde a pergunta: o conteúdo colaborativo impulsiona o fim do jornalismo como conhecemos hoje? Confira! iBahia - Vivemos o boom dos sites de compra coletiva. A internet já teve outras febres que passaram com o tempo... seria esse o caso desses sites? Márcio Okabe - Na verdade eu tava até pesquisando agora e achei um gráfico que mostra o ciclo de vida de um produto. Mostra que os sites de compra coletiva agora estão no pico,a euforia. Deve acontecer um momento de queda, quando algumas pessoas vão se desiludir, não vão se adaptar ao modelo de consumo. Mas, na minha opinião, eles vão se estabilizar sim. Vai ser mais uma nova forma de se consumir. iBahia - Com a criação de tantos sites com o mesmo objetivo, o mercado não saturaria? M.O. - Vão existir os grandes e os pequenos players, assim como aconteceu com as hospedagens de sites. Existem os maiores e diversos provedores pequenos, que ajudam a equilibrar a existência do serviço. iBahia - As redes sociais tem um papel importante numa nova forma de se fazer marketing e numa nova forma de relação empresa-cliente. Seria o fim das mídias convencionais? M.O. - Agora na publicidade, o poder está indo pras mãos dos próprio consumidor e dos empresários pequenos. Com as redes sociais, o consumidor pode falar mal da empresa que não atendeu bem e gerar um branding negativo. Por outro lado, o pequeno empresário pode também marcar presença nessas redes com ideias inovadoras, sem precisar ser uma empresa de grande porte. Há o caso de uma moça no Fabebook por exemplo, que abriu uma loja na página e já vende mais 2 milhões de reais pela rede. O que mostra que a pessoa com um produto de qualidade, bom relacionamento e carisma consegue criar sua revelvância. Acho que daqui pra frente quem vai perder são as grandes agências. iBahia - Usabilidade e futuro promissor dos sites de conteúdo colaborativo é uma bandeira levantada por você. Além das plataformas que conhecemos, o que vem sendo feito de novo neste modelo?M.O. - Tem o case de um site de dicas de turismo que é bem interessante. O conteúdo é colaborativo e instantâneo, em cinco minutos uma foto pode ser publicada, onde o viajante diz sua opinião sobre o local que visitou para os outros internautas do site. Postei uma da praia de Piatão inclusive, mas poderia ter postado mais (risos). Se você somar a quantidade de pessoas que gostam de colaborar com dicas de turismo e a facilidade de uso essencial do site, realmente não tem como não dar certo.Outro exemplo legal é a camiseteria, onde você pode estimular o desenvolvimento de um designer. Lá, eles podem ter seu trabalho aprovado para estampar os produtos, trabalhando de onde estiverem e ganhando dinheiro. iBahia - O criador põe o site no ar e os internautas alimentam. Seria uma nova forma de se fazer jornalismo? M.O. - O trabalho mais importante é o do criador, que monta toda uma estrutura chamativa e os serviços relevantes sobre o que trata o site; no caso do site de viagens é o onde ficar, dicas de restaurantes. Depois é só estimular a interatividade, brasileiro no geral gosta de internet e gosta de contribuir. As vezes isso é muito melhor do que um site onde você coloca diversos jornalistas pra produzir conteúdo O jornalista não necessariamente vive aquilo, relatar as coisas é meio o papel de todos nós.

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