O ex-prefeito de Itabuna, cidade do sul da Bahia, morreu na tarde deste domingo (24), aos 83 anos. Fernando Gomes estava internado no Hospital Aliança, localizado em Salvador, após ter sido diagnósticado com uma crise hepática causada por medicamentos utilizados para amenizar dores na lombar. A informação foi confirmada, segundo o g1 Bahia, por um dos filhos do político.
Fernando estava hospitalizado desde 14 de julho. Segundo familiares, o ex-prefeito passou por uma desintoxicação após ser intenado. Neste domingo, em nota enviada por volta das 14h, foi informado que houve a necessidade de intervenção cirúrgica para conter o avanço de uma bactéria. Mas, no entanto, por volta das 16h, o político foi a óbito.
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Fernando deixa viúva e seis filhos. Ele foi prefeito de Itabuna por 5 mandatos e também ex-deputado federal. Ainda não há informações sobre o velório do político. O governador Rui Costa, lamentou o ocorrido. Nas redes sociais, informou que foi decretado um luto oficial de 3 dias em todo o estado.
"Quero manifestar meu pesar pela morte do ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal, Fernando Gomes. Que Deus conforte seus familiares, amigos e itabunenses", escreveu o governador em sua conta no Twitter.
Quero manifestar meu pesar pela morte do ex-prefeito de Itabuna e ex-deputado federal, Fernando Gomes. Que Deus conforte seus familiares, amigos e itabunenses. Está decretado luto oficial na Bahia por 3 dias.
— Rui Costa (@costa_rui) July 24, 2022
Histórico
Fernando Gomes nasceu em 1939 na cidade de Itabuna. Fez curso técnico de contabilidade em Itabuna e depois passou a atuar em atividades agropecuárias. Ainda segundo o g1 Bahia, ele foi um dos fundadores do MDB, em Itabuna. A carreira política foi iniciada em 1973, aos 34 anos, quando foi convidado para assumir o cargo de Secretário Municipal de Administração, e ocupou a função até meados de 1976, quando decidiu candidatar-se à prefeitura do município.
Fernando é recordista de mandatos legislativos na história de Itabuna. A primeira iniciada em 1978 e a última, em 2017. Em 2020, ele não concorreu à reeleição, pois teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). O político ficou conhecido no Brasil após dizer, em 2020, no auge da pandemia da Covid-19, que abriria o comércio "morra quem morrer". Ainda no mesmo período, o ex-gestor afirmou que não houve "descaso" com vítimas da Covid-19 ao dar a declaração polêmica.
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Redação iBahia
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