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Escolas municipais

Falta de intérpretes prejudica estudantes cegos em escolas de Salvador

Secretaria Municipal de Educação (Smed) afirma que situação já foi resolvida

Redação iBahia • 26/05/2023 às 16:45 - há XX semanas

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					Falta de intérpretes prejudica estudantes cegos em escolas de Salvador
Foto: Reprodução/TV Bahia

Os pais de alunos de algumas escolas municipais de Salvador relataram, nesta sexta-feira (26), que os filhos deixaram de frequentar aulas por falta de intérpretes de libras em algumas escolas municipais da capital baiana.

De acordo com Marilene Santos, mãe de Daniel Santos, de 11 anos, aluno do 6º ano de uma das unidades de ensino da cidade, contou que o garotou não frequenta a escola há mais de um mês.

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“Eu fico muito chateada, muito angustiada e a gente se sente um nada. É um direito deles, que foi tirado e a gente quer uma resposta imediata“, disse Marilene Santos à TV Bahia.

A preocupação dela é a mesma de outras mães, que ainda relatam situações enfrentadas pelas crianças.

“Pouquíssimas vezes ela vai para escola, às vezes ela não está afim de ir, diz que a intérprete não foi, que não entende nada, que está confusa. A professora até tenta ajudar, mas não fala libras”, reclamou Andréia Lisboa, mãe de uma outra aluna.

De acordo com o g1 Bahia, em 17 de abril, o contrato dos intérpretes de libras foi encerrado. Os 37 profissionais, que atuavam na rede municipal de ensino, são ligados a uma empresa terceirizada, que presta serviço para a prefeitura.

“Eles dão vários prazos, que foram vencendo, e nada foi resolvido. Nenhuma resposta definitiva foi dita de quando será feita a contratação”, denunciou a mãe de um aluno, Ticiana Santos.

À TV Bahia, a defensora pública Claudia Ferraz explicou que a prefeitura atua para assinar um contrato emergencial, com prazo de 15 dias, para a contratação dos profissionais e, em seguida, ser feita a contratação definitiva.

Segundo a prefeitura, 134 surdos estão matriculados nas escolas do município. Apesar da libras ser reconhecida no país em 2002 como língua oficial, a obrigatoriedade da presença do intérprete em sala de aula é mais recente, tem seis anos.

"Sabemos que a questão da formação dos intérpretes de línguas de sinais do estado é deficitária. A gente precisa de mais formação, espaço, instituições que garantam essa formação do intérprete de línguas de sinais em bacharelado e nível superior", disse.

A Secretaria Municipal de Educação (Smed), informou em nota que a situação já foi resolvida e, a partir de segunda-feira (29), 37 intérpretes de libras serão direcionados para os postos de trabalho.

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