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Fiscal ambiental procurado por esquema de propina para liberação de licenças na BA é preso no ES

O suspeito estava foragido desde fevereiro deste ano, quando teve prisão decretada pela Justiça com base em denúncias feitas pelo MP-BA

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Redação iBahia

08/07/2022 às 20:11 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:50 - há XX semanas
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					Fiscal ambiental procurado por esquema de propina para liberação de licenças na BA é preso no ES
Foto: Divulgação/PRF-BA

Um fiscal ambiental que estava foragido por suspeita de envolvimento em um esquema de propina para liberação de licenças na cidade de Porto Seguro, no sul da Bahia, foi preso no estado do Espírito Santo nesta sexta-feira (8).

Segundo o Ministério Público baiano (MP-BA), o homem, que não teve o nome divulgado, foi localizado no município de São Gabriel da Palha, em um trabalho conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Civil capixaba.

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O suspeito estava foragido desde fevereiro deste ano, quando teve prisão decretada pela Justiça com base em denúncias feitas pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-BA, no âmbito da "Operação Saneamento".

Conforme o MP-BA, ele foi condenado pela Justiça da Bahia pelo crime de associação criminosa.

A "Operação Saneamento" já havia resultado na prisão de outros dois fiscais municipais de meio ambiente envolvidos no esquema. A ação foi deflagrada inicialmente no dia 3 de dezembro do ano passado.

As investigações do MP ainda apuraram indícios da prática de corrupção por dois ex-secretários municipais e três fiscais ambientais lotados na Secretaria do Meio Ambiente de Porto Seguro.

Foram coletadas evidências da existência do esquema de corrupção na Secretaria de Obras e Meio Ambiente desde as gestões municipais de 2016 e 2017.

Além disso, de acordo com o MP-BA, foi identificada uma associação criminosa que pode ser dividida em um núcleo público, formado pelos fiscais ambientais e um antigo secretário municipal; e um núcleo privado, formado por duas pessoas que se associaram no intuito de angariar, de forma ilícita, vantagens pecuniárias decorrentes da atividade de fiscalização ambiental nos distritos de Arraial d'Ajuda e Trancoso.

Conforme o MP, as investigações revelaram também o recebimento de vantagens indevidas para a concessão de licenças ambientais e de implantação para instalação de empreendimentos imobiliários na região.

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