A procuradoria do Correios na Bahia foi alvo de um inquérito no Ministério Público do Trabalho (MPT) por práticas agressivas e violentas do gestor contra funcionários. Informações sobre a ação foram divulgadas nesta sexta-feira (22). O nome do gestor não foi revelado.
Conforme informações do MPT, uma ação civil movida contra a empresa baseada em uma série de provas, testemunhais e materiais, que demonstram como o gestor pressionava os empregados. Entre as violências realizadas pelo gestor estão a aplicação cargas de trabalho desiguais e muitas vezes excessivas, além da promoção de assédio judicial, com processos internos e boletins de ocorrência com o intuito de intimidar empregados.
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A investigação do MPT já foi concluída mas, ainda assim, a empresa se recusou a negociar um ajuste de conduta e não afastou o gestor de suas funções. Entre as exigências do MPT estão a condenação da empresa ao pagamento de danos morais coletivos.
O órgão encaminhou uma recomendação solicitando da empresa a adoção de providências para preservar o ambiente de trabalho e a saúde mental de diversos empregados, que foram afetados pelo assédio organizacional. Uma audiência pública para debater o caso deve acontecer na próxima segunda-feira (25).
Em nota enviada ao iBahia, a assessoria dos Correios informou que irão se manifestar em juízo.
