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Governador assegura que a Assembleia Legislativa não será invadida

Em meio a boatos, cinco associações divulgam nota de repúdio

• 04/02/2012 às 20:15 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:48 - há XX semanas

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Em meio a boatos de invasão da Assembleia Legislativa, ocupada por policiais militares em greve, por parte de homens da Força Nacional e do Exército a mando do Governo do Estado, o governador Jaques Wagner, em coletiva realizada neste sábado (4), assegurou que a Assembleia Legislativa não será invadida. “Não tem nenhuma hipótese de invasão da Assembleia. Se alguém invadir a assembleia, seguramente serão eles”, assegurou. De acordo com Wagner, "isso é mais uma tentativa do grupo de achar adesões e de fazer pânico". A retirada de viaturas da polícia apreendida pelos manifestantes foi a única coisa dita pelo governador, segundo ele. “A única coisa que eu disse, que foi entregue agora pela manhã, pelo menos em um gesto de bom senso da parte deles, é que eu não posso conviver com o esbulho, porque eu estaria prevaricando o patrimônio público. Dezesseis carros que têm que servir a população exibidos em praça pública de pneu furado", explicou. “As pessoas estão falando de banho de sangue, banho de sangue só ser for de lá para cá, aliás algum banho de sangue já foi promovido na cidade por eles. Daqui eu não tenho o menor interesse em banho de sangue, agora a ordem tem que ser restabelecida”, afirmou Wagner. Segundo o governador, sua relação com o presidente da Assembleia Legislativa é excepcional e os policiais militares foram para o prédio para buscar abrigo, o que faz parte do jogo da greve. “O que eu eventualmente tenho que pensar com o general Dias e com os nossos comandos é que eu não posso ficar permitindo que ali seja um núcleo de comando de saída de quem vai fazer vandalismo na cidade”, declarou o governador. Wagner também mencionou o decreto de Operação de Lei e Ordem, da presidente Dilma Rousseff. “Porque é uma guerra estabelecida aqui, eu sou o governador e eu que demandei à Presidenta da República a garantia da lei e da ordem. Então nós estamos sob um regime de uma legislação especifica, que só quem a demanda é o governador e só quem concede é a Presidenta da República”, disse. RepúdioEm meio aos boatos de invasão da Assembleia Legislativa, cinco associações da polícia militar divulgaram uma nota pública de repúdio ao ato. Elas ameaçam suspender o processo de negociação, caso a Assembleia seja invadida, e responsabiliza o Governo pelos acontecimentos decorrentes. Confira a nota na íntegra: NOTA PÚBLICA DE REPÚDIO As Associações da Polícia Militar da Bahia abaixo nominadas, em função de informações recebidas acerca da orientação de evacuação (de funcionários e políticos) do Prédio da Assembleia Legislativa do Estado, como preparação para a sua invasão e desocupação, vem a público INFORMAR que repudia qualquer forma de resolução violenta que ponha em risco a integridade física e a vida de qualquer policial militar e cidadão baiano que, se tal ameaça se concretizar, se afastarão imediatamente do processo de negociação, responsabilizando o Governo do Estado por todo e qualquer incidente daí decorrente. Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia – Força Invicta Associação dos Praças da Polícia Militar da Bahia – APPM Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia – ABSSO de Salvador, Itaberaba e Ilhéus Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar da Bahia de Itaberaba Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia - ASPOJER

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