O Governo da Bahia publicou no Diário Oficial do Estado, desta sexta-feira (17), a liberação do repasse de R$ 9.689.301 para manutenção, custeio e desenvolvimento das ações educacionais de cinco Escolas Famílias Agrícolas (EFA) e Casas Familiares Rurais (CFR) da Bahia.
Estas unidades receberam o aditivo por já terem tido suas contas aprovadas pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), bem como entregaram documentação e plano de trabalho. O repasse está inserido no montante de R$ 47,4 milhões previstos para o total das 30 EFAs e três CFR.
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"Nesta sexta-feira, dia 17, já está na conta o dinheiro de cinco Escolas e Casas. No total são 33, então vamos continuar trabalhando para que a gente possa, ainda no mês de março, no máximo em abril, fazer o depósito desse recurso na conta de todas as escolas", declarou o governador Jerônimo Rodrigues.
As escolas do campo contempladas, neste primeiro momento, são: Associação das Famílias Agrícolas de Paramirim (AFAPA); Associação das Escolas das Comunidades e Famílias Agrícolas da Bahia (AECOFABA); Associação da Escola Família Agrícola de Angical (AEFAA); Associação Escola Família Agrícola de Boquira (AEFAB); e Associação Beneficente Promocional Agrícola de Riacho de Santana (ABEPARS).
O recurso financeiro foi liberado em tempo célere, já que a portaria estabelecendo os critérios para a parceria de apoio técnico-financeiro entre o governo do Estado e as entidades que fazem a gestão dessas unidades escolares foi publicada no último dia 1º de março. As outras unidades serão contempladas gradativamente, na medida em que a prestação de contas e o plano de trabalho também forem aprovados.
A coordenadora da Educação do Campo e Quilombola da SEC, Poliana Reis, destacou que, este ano, a portaria traz novidades, que são os novos itens financiáveis e o valor diferenciado para os estudantes do Ensino Médio integrado à Educação Profissional. “As Escolas Famílias Agrícolas e as Casas Familiares Rurais são importantes unidades do campo que têm parceria com o Estado e que utilizam como metodologia a Pedagogia da Alternância, ou seja, o estudante fica 15 dias no tempo-escola e 15 dias no tempo-comunidade, dando oportunidade aos professores, monitores e estudantes de construírem uma educação mais contextualizada, de acordo com o modo de vida do campo”, ressaltou.
Os itens novos que podem ser financiados são: máquina agrícola, bens permanentes (desde que associados à dinâmica da Pedagogia da Alternância) e combustível.
Redação iBahia
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