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Greve dos professores das universidades estaduais pode acabar nesta quarta (15)

Uma reunião foi marcada para as 10h na sede da Secretaria de Educação, para que, com a assinatura do acordo, acabe a greve

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14/06/2011 às 19:52 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:34 - há XX semanas
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A greve dos professores das universidades estaduais pode acabar nesta quarta-feira (15) com a assinatura do Acordo salarial e do Termo de Compromisso. Uma reunião foi marcada para as 10h na sede da Secretaria de Educação, para que, com a assinatura do acordo, acabe a greve. Na tarde desta terça-feira (14) os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) aprovaram, durante assembleia que caso ocorra a assinatura do termo e do acordo, a greve será imediatamente suspensa, retornando às atividades acadêmicas na quinta (16). Nesta segunda (13), o governo pagou os salários suspensos dos professores do mês de abril, cumprindo as decisões judiciais que determinavam o seu pagamento imediato. A greve dos quase cinco mil professores, que teve início no dia 8 de abril, reivindicou ao governo uma proposta de Acordo Salarial, através da incorporação de uma gratificação (CET) ao salário base, que garante aumento real para os próximos dois anos e retomada das negociações em janeiro de 2013, quando se fechará um novo acordo. Q Quanto aos efeitos do Decreto 12.583/11 nas Universidades, o governo deve assumir o compromisso formal de que serão realizadas reuniões para solucionar tais problemas e que retornará às Universidades a responsabilidade referente a afastamento para pós-graduação, promoções, progressões e mudança no regime de trabalho. O novo Termo de Acordo reduz o prazo de restrições a novos ganhos reais de salários de quatro para dois anos. O Termo de Compromisso, aceito na assembleia, já estava com as alterações solicitadas pelos professores ao governo na reunião da última sexta (10). Histórico da greveO acordo pode por fim a uma greve de 70 dias, iniciada no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no dia 26 de abril, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento. Com a greve, mais de 60 mil alunos ficaram sem aulas. As informações são do Correio

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