A greve dos professores da rede municipal de ensino de Lauro de Freitas, município da Região Metropolitana de Salvador, foi suspensa nessa segunda-feira (1º) após 14 dias de paralisação. Uma liminar expedida pela Justiça na quinta-feira (28) considerou o movimento ilegal, e deu um prazo para que os docentes retornassem às salas de aulas em até 24 horas. O fim da paralisação foi confirmado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação da cidade (Asprolf) após uma assembleia extraordinária da categoria nesta segunda. Apesar da suspensão da greve, os professores decidiram realizar um ato nesta terça-feira (2), às 14h, na Câmara Municipal da cidade.
Foto: Divulgação/Asprolf |
Eles também não irão repor as aulas perdidas durante a greve. Os professores decretaram greve por tempo indeterminado desde o dia 18 de maio. Cerca de 30 mil estudantes ficaram sem aulas durante o período. A Justiça considerou a greve ilegal já que o governo já havia concedido o piso nacional e a garantia de conquistas adquiridas pela categoria, como a manutenção da redução de horas, conforme Lei Municipal e as reformas do patrimônio escolar. O coordenador geral do Asprolf, Valdir Silva, informou que o principal motivo da mobilização era a falta de professor e auxiliar de classe nas escolas. "Nós propusemos um reajuste de 10% do piso salarial escalonado durante um ano, mas a condição era que a prefeitura não mexesse na reserva de carga horária, o que não aconteceu", explicou Valdir Santos Silva, representante do sindicato dos professores, em entrevista ao Correio24Horas no dia 28 de maio.
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