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Greve dos professores federais completa dois meses sem acordo

Na Bahia, aulas estão paradas na Univasf, Ufba, UFRB, e Ifba

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17/07/2012 às 20:17 • Atualizada em 03/09/2022 às 10:26 - há XX semanas
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A greve de professores das universidades e institutos federais completa dois meses nesta terça-feira (17). Na Bahia, as aulas estão paradas na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Instituto Federal da Bahia (Ifba). Os professores da Univasf deflagraram a greve no dia 15 de maio. Já os docentes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Instituto Federal da Bahia (Ifba) aceitaram, por unanimidade, aderir à greve nacional no dia 26 de junho. Parte dos professores da Ufba já estava em greve desde o dia 29 de maio, apesar do referendo promovido pela Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub) ter decidido, no início de junho, pela não paralisação das atividades. A paralisação atinge 57 das 59 universidades federais em todo país, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica. O movimento nacional tem à frente das negociações o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). O objetivo é pressionar o governo a definir as mudanças na carreira e no salário antes do envio do Orçamento 2013 ao Congresso Nacional, em 31 de agosto. Até sexta-feira (21), os professores vão se reunir em assembleia para analisar um novo plano de carreira proposto pelo governo. A avaliação do comando de greve, entretanto, é que a proposta do governo não atende às demandas da categoria e a orientação é que a paralisação seja mantida e “intensificada”. Segundo o G1, os professores querem remuneração estruturada de acordo com o avanço do funcionário nos níveis de carreira, com diferença do salário final para o inicial de três a três vezes e meia. Atualmente, o salário mais baixo é de R$ 1.597,92 e o mais alto é de R$ 11.755,05. Com a proposta do governo, o salário mais baixo (em 2015) seria de R$ 1.853,77 e o mais alto (em 2015) seria de R$ 17.057,74. Matéria original: Correio 24h Greve dos professores federais completa dois meses sem acordo

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