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Guarda e policial civil são presos por morte de preso em São Domingos

O laudo do DPT aponta que Sidnei morreu por traumatismo renal, fratura de múltiplas costelas, traumatismo torácico abdominal e politraumatismo

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13/07/2011 às 19:18 • Atualizada em 29/08/2022 às 15:19 - há XX semanas
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Um guarda municipal e um policial civil tiveram a prisão decretada nesta terça-feira (12) pela morte de um preso custodiado na carceragem da Delegacia Territorial (DT), de São Domingos, a 245 km de Salvador. A prisão preventiva do policial civil e do guarda municipal foi solicitada pelo promotor de justiça Tomás Brito. O guarda José Roberto Martins dos Santos se apresentou acompanhado de um advogado na 10ª Delegacia Territorial (DT), em Pau da Lima, e deverá ser recambiado para Serrinha nas próximas horas. Já o policial Marcelo Silva Souza, presentou-se na sede da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), sediada em Serrinha, e já foi transferido para a sede da Correpol (Corregedoria da Polícia Civil), em Salvador. Marcelo e José Roberto estavam afastados de suas funções desde que o pedreiro Sidnei Santana Rocha, 27 anos, morreu quando era transferido para um hospital da região depois de passar mal na carceragem da delegacia, durante a madrugada do dia 5 de julho. Ele passou mal por motivos ainda não esclarecidos e morreu ao chegar no hospital - segundo o "Acorda Cidade", ele estava bastante ensanguentado. De acordo com denúncias, o preso teria sido torturado e espancado. Sidnei foi preso nas primeiras horas da madrugada da terça depois de brigar com um guarda municipal. Segundo a polícia, o rapaz estava exaltado e teria batido a cabeça na parede várias vezes, nervoso. Embora o laudo pericial ainda não esteja pronto, o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) aponta que Sidnei morreu por traumatismo renal, fratura de múltiplas costelas, traumatismo torácico abdominal e politraumatismo. De acordo com o coordenador regional, delegado Fábio Santos da Silva, o inquérito que apura a morte do pedreiro já está em fase relatório e aguardando apenas o laudo pericial atestando a causa da morte de Sidnei Rocha para ser remetido a Justiça. O Ministério Público e a Corregedoria da Polícia Civil acompanharam desde o início as investigações em torno do episódio.

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