Paulo Vítor Amorim Dantas, 26 anos, foi morto no final da manhã desta quarta-feira (11), na Avenida Joana Angélica. Segundo informações da Polícia Militar, testemunhas contaram que indivíduos, dentro de um carro, dispararam contra ele, que foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE). Ele deu entrada na unidade médica sem vida.Por volta das 13h, três mulheres, sendo uma identificada como irmã de Paulo, ameaçaram os comerciantes da região, ordenando que eles fechassem as portas sob ameaça. Imediatamente uma guarnição identificou e prendeu as mulheres, que foram encaminhadas para a 1ª Delegacia (Barris), segundo a PM. De acordo com informações da 1ª Delegacia (Barris), Paulo Vitor tinha passagens por tráfico de drogas.
“Aqui é a Bahia, não é São Paulo nem Rio de Janeiro não”, afirmou um oficial do 18º Batalhão da Polícia Militar (Centro Histórico) ao CORREIO, negando o toque de recolher e o fechamento das lojas. Após serem ouvidas na 1ª Delegacia (Barris), as mulheres que não tiveram os nomes divulgados, foram liberadas ainda na tarde desta quarta-feira (11). No entanto, estabelecimentos comercias que ficam nas proximidades da Rua José Duarte, que dá acesso ao bairro do Tororó, fecharam. Segundo o que moradores e comerciantes do bairro relataram ao CORREIO, bandidos passaram na região logo depois do assassinato exigindo que as portas das lojas fossem abaixadas. Parte do comércio do local não está funcionando, mesmo com a detenção das mulheres. "Mandaram os comerciantes fecharem. Agora veio a polícia pra dar um suporte, mas tá todo mundo com medo", justificou uma comerciante, sem se identificar.
O policiamento foi intensificado em toda região da Avenida Joana Angélica com equipes da 2ª Companhia Independente da PM (CIPM/Barbalho), com apoio da Rondesp BTS e do 18º Batalhão. Segundo a Central de Polícia, Paulo Victor foi socorrido por populares mas já chegou sem vida ao HGE. No boletim de ocorrência do posto policial da unidade médica, o registro é que Paulo foi vítima de disparos atrás do pescoço, por homens que estavam em um carro.Ele foi morto a poucos metros do prédio em que morava. "Ele tinha ido tomar um café. Quando ouvi o tiro desci correndo, mas quando saí meu filho já tava morto", afirmou a mãe da vítima, Sandra Verena Amorim, que foi impedida pelos parentes de continuar a relatar o que ocorreu com o filho.
Lojas na Avenida Joana Angélica fecharam no início da tarde, mesmo com reforço do policamento (Foto: Thiago Freire/CORREIO) |
Segundo moradores, a mãe de Paulo Vitor colocou flores no local em que ele foi alvejado (Foto: Thiago Freire/CORREIO) |
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Redação iBahia
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