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Homens são presos na Boca do Rio vendendo roupas falsificadas

Com a prisão, polícia conseguiu evitar um prejuízo de R$ 12 mil a um cliente

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15/10/2015 às 18:01 • Atualizada em 30/08/2022 às 1:33 - há XX semanas
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Dois homens foram presos, na última terça-feira (13), em um hotel da Boca do Rio, em Salvador, se passando por europeus e vendendo roupas de grife falsificadas. A prisão foi realizada por investigadores da 7ª Delegacia Territorial (DT/Rio Vermelho).Segundo informações da assessoria da Polícia Civil, Piter Mendes Vieira e Chalon Dourado Fernandes, que não tiveram a idade divulgada, visitavam empresários em seus locais de trabalho e ofereciam os produtos, apresentados como originais, a preços muito mais baixos do que no mercado formal.
Roupas de grife foram apreendidas pela polícia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Com a prisão em flagrante, a polícia conseguiu evitar um prejuízo de R$ 12 mil a um cliente que iria comprar roupas com a dupla. Com os suspeitos, foi encontrado também um cheque em nome de uma das vítimas.Golpe De acordo com a Polícia Civil, para realizar o "golpe do português", os suspeitos se passavam por estrangeiros ou "ciganos", eram sempre gentis e carismáticos, falavam com um sotaque forte e afirmavam ser de algum país da Europa. Essa prática já estava sendo investigada há algumas semanas, quando as primeiras queixas surgiram.A delegada Jussara Souza, titular da 7ª Delegacia, ouviu a dupla e revelou que Piter, por exemplo, possuía uma carteira de habilitação de Portugal. A identidade do suspeito, entretanto, era de Minas Gerais, e indicava que seu local de nascimento foi o Rio de Janeiro. Já Chalon é natural de São Paulo. Os dois moram em Belo Horizonte, mas estavam em Salvador hospedados em um hotel na orla.Investigação A polícia apreendeu jaquetas de couro, da marca Naruy Italy Style, ternos e camisas, supostamente das marcas Hugo Boss, Versace e Giorgio Armany, além de máquinas de cartão de crédito Cielo.Inicialmente, Piter e Chalon foram indiciados por estelionato, mas, segundo a Polícia Civil, eles ainda podem responder por outros delitos. A delegada Jussara Souza informou também que as investigações vão continuar para esclarecer a origem das roupas vendidas pela dupla - se são falsas ou originais e se foram importadas de forma ilegal.
Correio24horas

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