Os turistas de eventos, feiras e convenções é que garantiam um mínimo de ocupação nos hotéis de Salvador entre os meses de julho e novembro. Sem essa “salvaguarda”, preocupa-se o presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA), Silvio Pessoa, as perspectivas para a hotelaria nos próximos meses são “muito ruins”.
Desde o fim do Carnaval, os hotéis de Salvador vêm registrando taxas de ocupação média inferiores a 60%, taxa que indica retorno financeiro. Porém, no último mês de junho, o setor registrou o pior desempenho para o mês desde o ano de 2002, de acordo com uma pesquisa mensal feita pela FeBHA entre os maiores hotéis da cidade
“Eram os congressos de julho a novembro que movimentavam a cidade no período. Agora, sem o Centro de Convenções, estamos mais perdidos que cegos em tiroteio”, diz Silvio Pessoa. Segundo ele, o pleito do setor é que o Centro de Convenções seja mantido, climatizado e em boas condições, pelo menos até que um novo espaço seja inaugurado.
Segundo o presidente do Salvador da Bahia Convention Bureau, José Alves, com as incertezas em relação ao futuro do Centro de Convenções, a captação de grandes eventos para os próximos anos está “praticamente parada” para os próximos anos.
“Precisamos de uma definição para buscar grandes congressos, feiras e convenções. O que está sendo trazido para a Bahia está sendo direcionado para o Litoral Norte”, afirma.
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