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Extremo sul da BA

Indígenas Pataxó traduzem Carta de Pero Vaz para Patxohã e levam a Portugal

Versão do documento na língua falada pelas comunidades de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, foi entregue a representante do país europeu

Redação iBahia • 24/08/2023 às 19:37 - há XX semanas

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					Indígenas Pataxó traduzem Carta de Pero Vaz para Patxohã e levam a Portugal
Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Seguro

Um grupo de indígenas Pataxó de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, apresentaram uma tradução inédita da histórica Carta de Pero Vaz de Caminha sobre a chegada dos portugueses ao Brasil. Eles levaram até Portugal, na Europa, a versão do documento na língua Patxohã.

Formalizada como língua cooficial de Porto Seguro, através de decreto assinado pelo prefeito Jânio Natal, o Patxohã é falado pelas comunidades Pataxó que vivem na região.

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Segundo o g1, a prefeitura de Porto Seguro, informou que a apresentação do documento aconteceu no dia 9 de agosto, como parte das comemorações do Dia Internacional dos Povos Indígenas. No entanto, a informação só foi divulgada na quarta-feira (23).


				
					Indígenas Pataxó traduzem Carta de Pero Vaz para Patxohã e levam a Portugal
Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Seguro

A Carta foi entregue por indígenas e representantes da gestão municipal para Antônio Dias Rocha, presidente da Câmera de Belmonte, cidade portuguesa onde nasceu Pedro Álvares Cabral, explorador apontado como o primeiro a chegar ao território que, posteriormente, foi batizado de Brasil.

“Esta obra foi uma surpresa muito grande. É de um enorme simbolismo esta tradução”, afirmou Antônio sobre a Carta, conhecida como o primeiro documento redigido no país.

"Foi um trabalho muito difícil, pois o português é complicado, mas fizemos de tudo para que ficasse o mais fiel possível ao texto original”, garantiu Sileyne Pataxó, uma das autoras da obra, sobre as dificuldades para concluir a tradução.

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, também comentou a tradução e parabenizou a iniciativa baianos. Além disso, ela ressaltou que "falar dos povos originários é resgatar a história de todos os brasileiros".

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