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BAHIA

Índio morto dentro de casa é enterrado em cemitério de aldeia

A cerimônia reuniu cerca de 300 pessoas, entre familiares e vizinhos da aldeia

• 12/03/2014 às 15:53 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:11 - há XX semanas

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O índio pataxó que foi morto dentro de casa em uma aldeia próxima a Porto Seguro, no sul da Bahia, foi enterrado na manhã desta quarta-feira (12). O sepultamento de Agnaldo Oliveira Brás, 31 anos, índio da tribo pataxó, aconteceu em um cemitério na própria aldeia Imbiriba, por volta de 9h. De acordo com o cacique Zeca Pataxó, coordenador do Movimento Indígena da Bahia (Miba), a cerimônia reuniu cerca de 300 pessoas, entre familiares e vizinhos da aldeia. "Ele era muito conhecido. Vieram também lideranças da região e outros caciques", afirmou o coordenador. "A pessoas receberam a notícia da morte de Agnaldo com muita tristeza. Era uma pessoa que tinha um bom trabalho com a comunidade", lamentou Zeca Pataxó. "Estamos esperando as investigações e que as autoridades tomem as devidas providências", concluiu. A delegada Valéria Fonseca Chaves, que comanda as investigações do caso, já esteve na aldeia para conversas com vizinhos e familiares da vítima e nesta quarta-feira se reúne com o cacique da aldeia Imbiriba. No entanto, a autoria do crime ainda não foi descoberta pela polícia. Crime O homicídio contra Agnaldo aconteceu na noite da última segunda-feira (10), dentro da casa da vítima, na aldeia Imbiriba. A vítima havia acabado de jantar jantando na sala de casa com os dois filhos, duas filhas e sua esposa, quando foi surpreendido por um homem armado, por volta de 20h40. Atingido na cabeça, Agnaldo morreu na hora. Um dos seus filhos, de 12 anos dele também foi atingido de raspão por dois tiros na perna direita e foi encaminhado para o Hospital Luís Eduardo Magalhães. Segundo informações da delegada de Arraial D'Ajuda, Valéria Fonseca Chaves, as duas filhas do índio estavam em outro cômodo e não ficaram feridas. O garoto ferido pelos disparos está fora de perigo. A polícia suspeita que o crime esteja relacionado com o fato de que Agnaldo era odiado por algumas pessoas que moravam na região da aldeia Imbiriba. "Ele era servidor público, trabalhava como sub-administrador da aldeia. Recentemente muitas pessoas na região de Imbiriba estavam sendo presas por tráfico de drogas e porte de armas. Tinha gente que achava que era Agnaldo que fazia essas denúncias, mas ele não tinha relação com isso". afirma a delegada Valéria.Matéria original: Correio 24h Índio morto dentro de casa é enterrado em cemitério de aldeia

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