A indústria argentina IMPSA - maior fabricante de equipamentos eólicos no Brasil - está de olho no promissor mercado baiano da energia movida pela força dos ventos. A primeira conversa entre a empresa e o governo da Bahia aconteceu na WindPower 2011, evento dedicado à energia eólica no Brasil e América Latina, que termina nesta sexta-feira (2), no Rio de Janeiro. “É claro que a Bahia chama a atenção. Tem meia centena de projetos eólicos e os melhores ventos do Brasil e da América Latina. E, para este tipo de negócio, a produção tem que ser local. ”, explicou José Luis Menghini, presidente da IMPSA Process. A matriz da IMPSA Wind é na Argentina, mas a empresas mantém fábricas na Malásia e no Brasil, onde chegou em 2008, atraída pela força dos ventos e pelos grandes projetos hidroelétricos no país. Além de fazendas eólicas no Ceará e em Santa Catarina, a companhia tem contratos com a Odebrecht para fornecer equipamentos destinados às usinas de Simplício, na divisa entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, e Dardanelos, em Mato Grosso, que somam R$ 655 milhões. A primeira planta industrial da IMPSA no Brasil está no Complexo de Suape, em Pernambuco, onde são produzidos anualmente 500 aerogeradores, e onde mantém uma linha para produção de turbinas para hidrelétricas, além de um laboratório hidráulico.
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